…para variar um bocadinho o género!
Sem saber, quando assisti, que este filme simbolizava o Estado da Nação [hoje assumida e revelado, aproveitando a Estadia de Sua Santidade* e a natural embriaguez que ela provoca à Sua passagem…], é-nos apresentado, sobretudo, através da mira telescópica de um tanque … de guerra [claro!]
É claustrofóbico.
É aterrador: o calor, o odor, o líquido…tornam-se palpáveis através da tela.
Transforma-se na realidade que nos oferecem…
[*Bento XVI é um maketeer: o seu animal favorito é o gato, aprecia Vinho do Porto…]
Sinopse
Junho, 1982 - Primeira Guerra do Líbano. Um único tanque é destacado para explorar uma cidade hostil que foi bombardeada pela Força Aérea de Israel. O que parece uma missão simples fica progressivamente fora de controlo e transforma-se numa armadilha mortal, num terrível pesadelo. Shmulik, o bombardeiro, Asi, o comandante, Herzl, o carregador e Yigal, o condutor, compõem a tripulação do tanque, quatro rapazes com pouco mais de 20 anos que controlam uma máquina de matar. Eles não são lutadores sedentos de violência e conquista, nem extremistas determinados a morrer pelo país. Eles são quatro bravos rapazes, que perdem a sua inocência da forma mais violenta, envolvidos nas teias de uma guerra absurda e injusta, que os destrói mentalmente e os deixa aterrorizados de morte pelos seus horrores. Apenas um instinto básico aguçado permite que sobrevivam no limite, à medida que lutam pela sua própria vida, tentando desesperadamente não perder a sua humanidade no caos da guerra.
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