Não é em vão que é considerado o Filme do Ano. Quiça “o filme das nossas vidas” (apesar de ser praticamente impossível um só filme ser “o” da nossa vida, mas seja…).
Aborda a Ascensão versus Queda, sob o glamour da década dourada da Meca do Cinema, a Fama e o deslumbre, os bastidores, os castings…
A expressividade ao rubro, com belíssimos protagonistas (a beleza física no seu expoente máximo), o encanto dos olhares, o brilho dos sorrisos e todas as expressões faciais e corporais traduzem o que o som transmitiria. Como é maravilhoso o Mundo do silêncio...
O romantismo do preto-e-branco (sem lamechices desnecessárias), manifesto numa Paixão poderosa…sem um único beijo *.
Rendo-me ao charme de Jean Dujardin…sem reservas!
Difícil de superar, talvez a Obra-Prima da última década...
Noutro registo, aguardo com (enorme) expectativa A Dama de Ferro!
* fenómeno raríssimo, numa indústria em que sexo rende milhares…saliento outro “grande trunfo”: qualquer filme que se preze, tem uma presença canina preponderante.
O Artista reúne com mestria a excelente Arte.
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