- no fim da manhã, aprendi que o polvo tem barbatanas, segundo a opinião convicta de 4 septuagenários que partilhavam os prazeres da praia ao meu lado...
- ao início da tarde, um artista gritava os 3 filhos, mesmo ao meu lado: "Ò pá, não me chames pai, chama-me tio" e repetia esta lenga-lenga vezes demais para o meu gosto. Obviamente, com a mulher e progenitora da crianças ao lado, que a tudo assistia, impávida e serena.
- ao fim da tarde, um jovem de calções pelos tornozelos às flores brancas sob fundo laranja dizia ser super-dotado [é fácil de imaginar que até me encolhi, não querendo saber em quê...]. Depois, lá percebi que, segundo a sua narrativa, aos 4 anos comete determinada proeza, que a mãe contou ao médico, o qual diagnosticou um ser "super-dotado": em telemóveis, máquinas de lavar e televisões...Lindo! Correu comigo da praia, definitivamente [eu lá tenho ar de quem se interessa por jovens de calções às flores e borbulhas nas costas, for God sake].
Hoje, ainda traumatizada por estes acontecimentos, nem lá pûs os pés: fiquei à sombra dos pinheiros e dei a volta a uma garrafa de vinho verde ao almoço...Há coisas assim!
Sem comentários:
Enviar um comentário