Tal como esperado, o amoque, a revolta e a insatisfação transformaram-se em apatia. Nem o forrabadó de ontem à noite (fim de época estival) se revelou motivador...F. afirma:
- " Estás nervosa."
- "Não, estou apenas apática e dada a introspecções..." - respondo, pedindo o meu espaço.
E, sob um calor abrasador, considero que a grande maioria das pessoas é-me indiferente. É uma tristeza, mas é a pura verdade [é comum responder, desinteressada: "Ah, esse/a, é-me indiferente!]. Indiferença é um sentimento quase permanente. Depois, há aquela ínfima quantidade de pessoas a quem partiria os dentes de bom-grado. Mas, pensando melhor, são tão insignificantes que nem mereceriam o esforço... Por fim, mas sempre em primeiro, os que moram no meu coração: os melhores, os especiais. Pelas suas características, são-me caros, fazem-me sentir uma pessoa melhor...são os que me fazem sorrir e amar sobremaneira.
Cada vez mais escassos, são os que despertam curiosidade e interesse em conhecer melhor: porque leio sinais, porque me parecem diferentes da multidão, pela sua maneira de estar ou por pura intuição, sei lá! São as mais-valias que quero/queria acrescentar à minha vida, porque penso que tenho algo a dar e tu terás algo a dar-me, e esta troca pode ser genuína e enriquecedora e, logo, tornar este Mundo melhor...
E, quando gosto, não escondo. Mesmo que cause enganos e/ou seja mal interpretada. Porque é importante dizer/mostrar que gostamos. Porque amanhã pode ser tarde...
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