
Estes últimos 10 minutos foram uma suadeira: a Hungria ressuscitou e estava a ver que isto ia acabar mal para Portugal...
Vejo os jogos da Selecção de Portugal com o coração, não percebo nada de tácticas, regras e técnicas, nem contesto as escolhas do Seleccionador Nacional [seja ele quem for…], porque são assuntos que percebo patavina. No entanto, é sempre rés-vés-campo-de-ourique, a sofrer até ao fim, nestes jogos [e fiquei a saber que a 10 e 14 de Outubro joga-se em casa].
Confesso que esperava assim um 0-3, quando Pepe marcou o [afinal] único golo. Sou uma optimista nata! E tenho fé em Portugal: que divulguemos os todos talentos aos 4 Cantos do Mundo, para que todos possam admirar os nossos Figo e Fernando Couto [estavam na assistência, viram?, só faltou o Eusébio…]
Não percebo porque colocam o CR em jogo; só se for para levar tareia, abraços, rasteiras e outros mimos do adversário. O rapaz nem consegue respirar, quanto mais jogar. Palavra d'honra! Claro que sei que o adversário tem que lhe infernizar a vida...mas tanto?! O resultado é que quando tem oportunidade de fazer um brilharete (leia-se, marcar um golito, dos tais que o classificam O Melhor…), desconcentra-se e nada…
Por falar em desconcentração, lembrei-me agora das muitas críticas que se ouvem pelo facto dos jogadores da Selecção não saberem a letra do Hino Nacional. Primeiro, muitos não são portugueses (acho que esta semana, num jornal qualquer, estava estampado o mapa com os países de origem de cada jogador…). Depois, quem está lá para cantar a Portuguesa é o público: os jogadores devem estar concentrados nas famosas tácticas de jogo, sob o imperativo de ganhar a partida. Eu, que choro quando Os Lobos cantam o Hino, sou perfeitamente incapaz de cantá-lo, com paixão, vivendo e sentido a letra [e todos os valores que ela representam para os Portugueses] se estiver sob elevados índices de concentração.
Embirrenta, eu?! Nem por isso…
Sem comentários:
Enviar um comentário