O Pároco, as Armas, a Caça e a Fé

A juntar à controvérsia de Saramago, Caim*, Abel, Evangelho, eis o padre amante de armas e de caça, ou melhor, a cereja em cima do bolo…

O senhor padre Fernando Guerra [aqui, é tudo bélico, ou será impressão minha?!] guardava o seu pequeno arsenal militar na sacristia da Igreja de Covas do Barroso, em Boticas, para se dedicar à sua “paixão”: a Caça.

Ora, confere a Igreja aos seus padres a representação do Filho de Deus na Terra, uma presença de cariz humilde, de obediência, enfim, considerando “sem exageros” [não, não vou falar no celibato, que essa é outra questão].

Deus criou o Mundo, defende a Igreja, com todos os Seres que nele habitam: as árvores, as flores, os animais [se Noé soubesse da existência do Sr. Padre Guerra, não se teria dedicado tanto à construção da Arca…] e só depois Adão e Eva. Resumindo: caçar não, sr. padre: está a destruir a Obra do [seu] Criador. Armas também não pode…e depois, no púlpito, apregoa a Paz, a Fraternidade, a Irmandade, é?!
Já não questionando a hipótese do tráfico de armas, que pode ser pura especulação… é só mais uma acha para a fogueira!

Armas e caça não, porque “Deus dá a Vida, só Deus pode tirá-la”.

* A controvérsia vende, sem dúvida alguma, este livro vai na 4ª edição ao décimo dia…O marketing de guerrilha [ainda] funciona!