Não sou dada a balanços – e muito menos a balanças -, sou dada a balouços, mas este mês de Março que terminou foi, no mínimo, sísmico e insólito, pleno de oscilações.
Estes últimos trinta dias trouxeram-me de tudo, mas [quase] de tudo mesmo, sem dó nem piedade:
- A dor, a revolta, a raiva, a angústia, a frustração.
- A alegria, a esperança, a crença, a vontade, a resolução.
- A morte do presente [e que somos nós sem o presente?].
- A recordação do passado.
- A luta pelo futuro.
- A perda, o engano, a mentira, a cobardia.
- A gargalhada, o olhar, a atitude, a coragem.
Trinta dias preenchidos.
…muitos momentos maus, maus como ervas-daninhas, que germinam no coração até à asfixia.
…muitos momentos bons, bons como a Primavera *; é o Renascimento da Vida.
Para cometer os mesmos erros? Talvez! O importante é prosseguir, é a Viagem e não o Destino: serei sempre anti-crueldade - violenta e gratuita.
Magoar para quê? A Vida é tãããão curta...
Não vou desistir!
* A Pipoquinha completou mais um ano, no dia que devolve a Primavera à Terra: é o símbolo do Recomeçar…
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