Trivialidades :)

As trivialidades também têm importância na vida…

No Facebook, é frequente algumas pessoas entabularem conversação com moi-je através de chat [considero que este fenómeno acontece com todos os utilizadores…], portanto, até aqui, nada de novo.

Invariavelmente, a abordagem exerce-se sempre [mas sempre mesmo] da mesma forma:

- Olá

- Oi – respondo, já à espera da frase seguinte:

- Quem és?

- Sou A Tela – até aqui, nada de novo…ok?

- Que fazes?

Agora, é que a porca torce o rabo e dá-me sempre vontade de aparvoar e responder o primeiro disparate que me ocorre, tipo: “Faço tráfico de armas” ou “Asso frááángos” [private-joke de PR, nos tempos da UTAD, a propósito de umas moçoilas que ele e os seus companheiros “conheceram” numa festarola qualquer…há muitos anos, mas a piadola ficou para sempre] ou “Sou garota de programa, ‘ta´?”

Respondo com a verdade, com poucos detalhes [apenas quem trabalha na minha área compreenderia…], nunca minto, mesmo quando algum ilustre desconhecido pergunta a minha idade ou outra de cariz pessoal.

Mas “mastigo”: que importância tem “o que fazemos”? Que reflecte de mim? Que interesse tem, seja para quem for, aquilo que outrem faz?

Raramente abordo alguém [meus amigos, escusam de utilizar a forma “invisível” – de um mau-gosto péssimo, tipo “quero ver, mas não quero ser visto…” Ui, que medo! Até porque têm sempre a opção de não responder…não é preciso esconderes-te!]: comunico com as pessoas que realmente conheço [ou apresentam alguma particularidade que me desperta interesse] ou estou sossegadinha, na palermice, a comentar larachas.

Todos temos, penso, chaters habitués, cria-se um hábito…no entanto, insisto, é muito mais importante aquilo que penso do que aquilo que faço…

Ah, e se me querem tirar do sério, mesmo, é responderem-me “LOL”!!! Grrr, palavra d’honra que fico possessa!