domingo, 25 de dezembro de 2011

Deus, dái-me paciência para “aguentar” o Natal


Está quase, quase a passar…quase, quase a chegar  o dia  e, plim!, tudo fará parte de um passado…
Não é em vão que Dezembro é o mês menos apreciado: imenso trabalho, correrias e loucuras inúteis, tropeções emocionais, recordações…
Neste mês, ausento-me de mim mesma: não sou eu, sou “alguém”, uma personagem, sou (apenas!) o que se espera que seja… dias plenos de cinismos e falsas cordialidades, abraços e beijos indesejados…

Quase, quase ultrapassado…quase, quase esquecida a indignação, quase revolta das inúmeras mensagens, telefones (e até quase sinais de fumo!) de pessoas que não vi nem ouvi durante (quase) um ano…onde estavam todos até ontem?! Escondidos, refugiados numa agenda de contactos, recordações algures entre a memória e o coração…

Este (quase) post é uma libertação…bem vinda à normalidade!
Bem vinda à última semana de 2011!

2 comentários:

Anita disse...

Como te compreendo... Tenho alturas em que pareço um autêntico Grinch, apesar do Natal já me ter sido tanto... mas por agora não o é, muito devido a esse cinismo e hipocrisia e o arrancar a ferros de um pouco de vontade em juntar os poucos que somos na família... é uma tristeza... mas espero que um dia o deixe de ser.
Beijinho e abraço natalício, apesar de não nos conhecermos, mas vai directamente de um ♥ que apesar de tudo sente o que o Natal significa, longe das correrias e do consumismo.
Tudo de bom, saúde e paz, que o resto a gente corre atrás ;)

Ana Alvarenga disse...

Felizmente, este Natal já passou, Anita :) Tudo de bom para ti também, beijinho grande