... uma noite de cariz diferente, na passada 4ªfeira, dia 20!
Maravilhosa, amena, divertida, a esplanada no 1º andar, virada para a Avenida, as luzes que escorregam pelos edifícios da zona nobre de Lisboa, o burburinho da cidade ...o jantar defronte para a Praça [com direito a jogo do Benfica no écran gigante...], seguido de:
Sinfonia de Sofia
Com esta obra, o autor quis transportar para a música os sentimentos que despertam nas estações do ano. Os violinos, a orquestra de cordas e o baixo contínuo conseguem imitar o canto dos pássaros, os disparos da espingarda, os latidos dos cães, o som da água dos ribeiros... Trata-se de um género de música descritiva ou programática, muito em voga no período barroco, ainda que superado por Vivaldi.
Dentro da vasta produção de composições de António Vivaldi (uns 750 títulos), “As Quatro Estações” é a sua obra mais famosa e difundida. As quatro partituras que a integram (“A Primavera”, “O Verão”, “O Outono” e “O Inverno”) formam parte de um conjunto de doze concertos para violino e orquestra estreados em Amesterdão no ano de 1725.
Trata-se de um género de música descritiva ou programática, muito em voga no período barroco, ainda que superado por Vivaldi, incorporando inovações musicais e dotando-a de grande frescura e força expressiva. Nunca antes se havia descrito melhor em música: tormentas de verão, frias tardes de inverno ou a alegria da primavera.
O espaço fala por si, memórias de tantos filmes e teatros aqui assistidos ao longo de (quase!) toda uma vida.
O encantamento de Vivaldi transportou-nos a outra época, a outra dimensão. Maravilhosamente dirigida por um maestro fora de série...
De salientar que a assistência era maioritariamente estrangeira...
V. e eu adorámos...
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