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quinta-feira, 31 de maio de 2012

C h E g A r A m




“Os veleiros que participam na regata Volvo Ocean Race chegam hoje à noite a Lisboa, cumprindo a 7ª etapa da prova. O local, na Doca de Pedrouços, onde vão aportar foi inaugurado esta manhã. (…) O vencedor da 7ª etapa da Volvo Ocean Race em vela é esperado em Lisboa, hoje pelas 23h, e terá direito a fogo de artifício e a uma curta cerimónia de consagração no palco da Race Village de Pedrouços.”

A maior regata do Mundo, pela 1ª vez em Portugal, até dia 10, na Doca de Pedrouços (Algés).

Aguardo-a desde início do ano, para viver, sentir, fotografar, amar...
A não perder…mesmo!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A MAC e eu




Eu nasci na MAC. Alguns anos antes de mim, F. nasceu na MAC. Mais de metade das pessoas que conheço nasceram na MAC. 90% dos meus amigos nasceram na MAC (em miúdos, era logo à partida, algo em comum que nos unia, no colégio e na escola primária). Famosos de todas as áreas nasceram na MAC, ao longo destes anos.

O facto de ter lá nascido, numa madrugada de temporal terrível (nem parece!), onde a minha mãe não se cansa de repetir que foi muitíssimo bem tratada, permite que a MAC seja um bocadinho minha. Foi dentro daquelas paredes amarelo-pálido que se viveu um momento único para a minha família. Foi lá que vi a luz do Mundo (força de expressão) pela primeira vez: miúda morenita, cabeluda … e arrepiada (a incubadora foi a minha primeira casa). Quase diria que estas características marcaram-me logo à nascença…

Foi na MAC certamente que me deram as primeiras vacinas, o primeiro banho, a primeira “refeição” e onde dormi o primeiro sono.

O primeiro choro e o primeiro sorriso.

Como alguém pode ter a desfaçatez de querer encerrar a MAC?!

Há um pedacinho de mim na MAC e sinto-a como um pouco minha. Minha e de milhares de lisboetas que lá nasceram.


A MAC é um espaço emblemático de Lisboa, não só pelo magnífico palacete onde se insere, pelo espaço em redor, pela mítica... ali perto, existe uma famosa loja de roupinhas para bébés pré-maturos... onde as fraldas parecem lenço de assoar! Tudo é liliputiano, tudo mínimo (e carissímo, mas agora não interessa nada!).

A MAC precisa de obras, obras enormes, está longe de ser uma maternidade de excelência... Portugal precisa de obras, de raiz, não de "obras feitas". Melhor, precisa de homens e mulheres de obras. E estes podem ter nascidos ou vir a nascer na MAC.

No que depender de mim, a MAC não encerrará.

É por isso que ontem estive no Abraço.


 

sábado, 26 de novembro de 2011

A GG sob o meu olhar






Anteontem, “vivemos” mais uma (imposta) GG. De Greve pode ter tido alguma coisa, mas de Geral, decerto, não teve nada…A quem não “apeteceu” levantar cedo para ir trabalhar (pois é, custa que s’a farta…), mas uma passeata por Lisboa após o almoço, sob este sol maravilhoso, com umas bandeirolas na mão já é acontecimento.

Pelo meu lado, e à semelhança de à um ano atrás, estava preparada para uma boa caminhada. Felizmente, até podia ficar a trabalhar através de casa, mas recuso-me a participar em estatísticas que não escolhi. Assim sendo, bem cedo deparei-me com o bulício de uma Cidade, em total confusão. Nas (belas) escadas de um prédio próximo, construído por um arquitecto famoso, estavam 3 adolescentes sentados; olhei o painel indicativo da paragem da Carris, onde no visor brilhava 86 minutos de tempo de espera (os restantes estavam a negro). Olhei de novo para os adolescentes, que enviavam mensagens através dos telemóveis (espero que não fosse uns para os outros…) e pensei se seria normal aquelas crianças ficarem ali, sentadas na pedra fria, durante hora e meia para irem para a escola…Tudo bem, com a idade deles (e ainda hoje) também me sentava nos degraus das escadas, mas por opção!! Porque este é o grande factor de destaque: adoro caminhar, mas quando eu quero, não quando me é imposto por meia dúzia de descontentes…Imaginam eles que há alguém contente?! Ora, todos gostaríamos de trabalhar menos e ganhar mais…ter mais tempo para as coisas realmente importantes (não que o trabalho não o seja; é-o e muito e não só como fonte de rendimento)…quem está satisfeito com a actual conjuntura económica, ao cabo dos últimos quase 40 anos?! Desconheço…

Apenas sei que cruzei as avenidas mais nobres da cidade, deparando-me com um mar de gente nas paragens dos autocarros, esmagando-se para conseguirem entrar (isto apesar do que um dirigente sindical afirmou nos media, “que os poucos autocarros (da Carris) que circularam iam praticamente vazios”… Lá poucos eram, de facto, mas longe de estarem vazios. Após a fantástica proeza e conseguirem entrar num, o resultado era ficarem encarceradas, porque o trânsito permanecia parado ao longo das faixas e túneis.

Não obstante, o semblante de quem caminhava era muito diferente do ano passado: era de preocupação, uma revolta muda, de quem tem o direito absoluto de querer trabalhar e não dispor de meios (os quais, na sua maioria, antecipadamente pagos ao início do mês, por um serviço que não foi prestado…)

Atravessei a Cidade, abri o fecho do blusão, permitindo que o sol matinal de 11º me beijasse o pescoço e o colo; permiti que o Sol me batesse direito nos olhos, sem óculos escuros, para melhor observar…sem sombras nem disfarces…mas a crua realidade.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tr3s semanas…




Gosto de Setembro.

Setembro tem o aroma das uvas maduras, de canela e maçã. Dias amenos, dias sorridentes, entrecalados por fins-de-semana nos areais beijados pelas marés-vivas. O mar e o vento embrulham-me em sorrisos de boa-ventura, entremelados por beijos e ai's, entre o trabalho e o lazer. Dias coroados de actividades-mil, porque Lisboa encanta e seduz, clama pela rentrée, pelo reencontro e por recomeços.

Gosto de Setembro. Do sabor do sol, das boas notícias que ocorrem, albergo viagens e expectativas, sorrisos e olhares.



Gosto…

sábado, 4 de junho de 2011

Esta noite...



... para rever amigos, para uma grande jantarada, para um grande Momento de Portugal...

Estou a preparar-me!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Preciosidades








No fim-de-semana, ocorreu um contratempo. Sou pouco dada a “contratempos”, tenho sempre um plano B na manga. Sou assim, a chamada preventiva. Mesmo com o ar mais descontraído do Mundo (e arredores!), quem me conhece sabe que tenho sempre um recurso. Não sei se é bom se é mau, nem me interessa, apenas ofereço confiança…haja o que houver, “ela” já pensou em tudo.

Neste caso, correu-me mal, não dependia de mim: apesar de me debater até à exaustão (e se sei ser argumentativa!), recebi um “impossível” como resposta, que me deixou a rosnar: não há impossíveis, há oportunidades.

Objectivando, o contratempo foi com o meu bebé de 4 rodas, aliás, prontamente resolvido mal cheguei à Cidade…sempre que regresso de qualquer sítio, por menor ausência, acaricio o capot, murmurando: “A mãe chegou…” e iria jurar que ele pisca os olhinhos, tal como o outro que o cinema celebrizou...

Num dos muitos argumentos utilizados (na árdua tentativa de resolver o contratempo na Vila, fosse a que custo fosse), citei a Preciosidade, o outro bebé, que descansa, calmamente, na
garagem, de portas blindadas: o Clássico, verde inglês e cromados a brilhar, de 2 lugares e muita garra… A Paixão…não há palavras para descrever A Preciosidade. Não tem as modernices actuais, não acende luzes nem pisca mostradores e, sobretudo, não grita comigo.

Apenas e só, é um carro. Melhor, é A Preciosidade…F. “apaixonou-se” por ele também (quem sabe, primeiro por dele do que por mim…), adoptando-o, conservando-o e estimando-o melhor que eu. Quando necessário, recomenda-me: “não te esqueças de O pôr a trabalhar…”,
não esqueço, dá-me prazer levantar a porta da box e ligá-lo, ouvir o ronronar forte, seguro e tranquilo. Relembro quando o utilizava, faz muitos, muitos anos, quando se podia circular com qualquer viatura, sem despertar demasiadas (e indesejadas!) atenções…Actualmente, impera o “quero o mais discreto possível, que ninguém olhe para mim, só me interessa a alma…e que ande... se for necessário, que seja veloz...como o vento”. Agora, a Preciosidade circula três ou quatro vezes por ano, mas sempre em Glória, atraindo olhares de admiração pelo seu esplendor daqueles que realmente sabem reconhecer um’A Preciosidade.

É sobretudo nas madrugadas amenas que sinto uma vontade irresistível de assistir ao nascer do sol, no ponto mais alto da Cidade, virada para o Tejo. A Preciosidade a percorrer as ruas quase desertas, a saborear a brisa da manhã e esperar pelo Sol.

Neste encadeamento, há filmes que não posso perder…Gozam-me, troçam-me, é uma mancha no meu curriculum (ai, fico tão ralada!)… mas esquecem-se que já vi tanto, mas tanto filme em bom, que me permito ver o que me apetece, puro entretenimento, pura adrenalina…e ninguém tem nada com isso!


Velocidade Furiosa 5 / Fast Five

De: Justin Lin / Com: Paul Walker, Vin Diesel, Dwayne Johnson, Jordana Brewster 131 min.
Sinopse: Após terem sido cúmplices na libertação de Dominic Toretto (Vin Diesel), a sua irmã Mia (Jordana Brewster) e o ex-polícia Brian O''Conner (Paul Walker) são também procurados pela polícia. Agora, a viver no anonimato na cidade do Rio de Janeiro, os três tentam um último golpe com o propósito de reconquistar a liberdade. Contudo, mesmo longe do seu país, acabam perseguidos pelo agente do FBI Luke Hobbs (Dwayne Johnson), um homem determinado a fazer cumprir a lei a qualquer custo. Mas chegado ao Brasil, Hobbs percebe que a lei nem sempre está do lado da justiça e que, neste caso, terá de confiar na sua intuição se quiser encontrar os verdadeiros criminosos. Realizado por Justin Lin, é o quinto filme da saga "Velocidade Furiosa", dedicado aos adeptos do "tuning" e do "drift racing" - uma sucessão de acelerações com o conta-rotações no limite, travagens bruscas e derrapagens controladas -, desta vez com o Rio de Janeiro como cenário. No elenco, o português Joaquim de Almeida.


Já sei que os rapazes caíram num pote de esteróides (tal como o Obelix). Já sei que não pronunciam 2 frases seguidas…sei tudo e muito mais: sobretudo, garantem-me 2 h de descanso, adrenalina e deslumbramento – não é pedir demais!
Contrariamente ao esperado, a história até se compõe, num recurso ao argumento de Ocean Eleven. Assim, o argumento está bem conseguido, dentro da categoria, atenção. Quanto ao resto…esqueça o preconceito e espreite…se for capaz!




 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Recantos encantadores





Desde 3ªf que retorço o programa entre as mãos...Com vista sobre Alfama, a noite está tão amena e o tema chama...desdobro uma outra vez o programa e observo o matagal de copos de café, garrafas de água, chocolates e bolachas dispersos pela mesa, onde, há 2 dias, 5 pobres alminhas têm vivido. Sim, vivido, deitados sobre esta mesa imensa, entre fios, cabos, blackberries e portáteis.

Remexo freneticamente o (inocente) yogurt, espesso, com muita proteína, muita fibra…muito de tudo, inclusive paciência! Por instantes, estou a leste do Paraíso, que é como quem diz, abstracta, absorta em sei-lá-o-quê.

- Volta - sinto um ligeiro toque num braço.
- Vamos! É que nem há conversa...o espaço é lindo e, p#$%&!, nós merecemos!
 
 
Apetece, não é? Por cá, apeteceu-nos...à grande!


Já não falta tudo…






18 de Maio…no sítio do costume, espectáculo de massas…precisoooooo...para "tirar o pé do chão"... e muito, muito mais!

Cansada...de gente deprimida!

sábado, 19 de março de 2011

Eu sabia…




"Na noite em que voltaram a enfrentar uma plateia, os The Gift mostraram as cores das suas novas canções no Teatro Tivoli. O primeiro de cinco concertos na sala lisboeta, esta quinta-feira, revelou o quarto álbum, «Explode», e as várias tonalidades desta nova fase da carreira da banda."

…não desiludiram! Nada!!! Nada! Por isso, eu andava em pulgas há tanto tempo!!

Sónia esteve soberba, The Gift divinais. O ambiente…enfim, aquele ambiente, que a banda de Alcobaça tão bem sabe criar…

Emoções! Emoções ao rubro …em total Explode!!


 
A não perder!



 

domingo, 13 de março de 2011

12 Março 2011 - Na Av. da Liberdade, eu vi…



Esta foto é de minha autoria, há um Albúm no Facebook

Vi crianças, adolescentes, jovens, adultos e ‘adultos-maiores (vulgo idosos). Vi cães, acompanhando os seus donos, apoiando o ‘seu’ partido. Vi professores. Vi uma jovem, numa cadeira de rodas manual, com uma perna amputada. Vi um casal de avós, com um jovem-neto com Síndrome de Down, todos 3 embrulhados na Bandeira Portuguesa. Vi um adulto numa cadeira de rodas eléctrica. Vi uma jovem de muletas (e não era entorse, pé/perna partida…). Vi jovens (muitos!) a beberem cerveja e outras bebidas (menos água). Vi pessoas a fumarem charros. Vi jovens-casais empurrado carrilhos com bébés. Vi casais de namorados, de namoradas, de namorados. Vi muito, muito lixo no chão e a Equipa de Limpeza da CML a tentar “compor” a (nossa) Avenida. Vi pessoas a pisarem os canteiros, subirem às estátuas, cantarem e ‘dançarem’.

Vi a Nação sair à rua, em festa…De todos os estractos sociais, económicos, etários...

Não estou “à rasca, nem à rasquinha”, nunca estive, sempre me 'desenrrasquei'…felizmente, pertenço à geração intervencionista e ’progressista’, com bastante conforto económico e social (e como éramos intervencionistas!, apesar de todos os quadrantes políticos, religiosos e até futebolísticos). Íamos para a escola de transportes públicos, trabalhávamos nas férias grandes, saíamos muito (…e como saíamos!!!) e nunca nos faltou nada, nem nadinha, nadica mesmo, sobretudo na área da cultura: muita exposição, algumas viagens, muito cinema, livros, então, é melhor nem falar…muitos concertos e até ballet. Roupa de marca e telemóveis xpto não havia (felizmente!), nem madeixas aos 14 anos ou unhas de gel. Ginásios também não: desporto era na rua ou na Associação mais perto… O 1 ‘chasso’ veio com o 1º emprego (normalmente, da treta!) e saímos todos de casa dos pais com normalidade, ie, antes dos 30 anos e independentes.

Mas é a evolução! Nada mais que a evolução dos Tempos...

Não sou saudosista (sou mais feliz hoje do que quando era garotita!) …apenas tenho muito orgulho de mim, da minha geração e, sobretudo, dos meus Amigos: dos jovens que fomos e das pessoas que hoje somos!

Na Av. da Liberdade, esta tarde, vi muito, muito mais…e gostei de ver, mas agora, gostava de ver o resto…

Esta 'participação' na Manif. deu conversa pela madrugada fora, até às 4h da manhã, com F. a 'insistir' para eu não ir, podia haver problema, blábláblá...prometi manter-me afastada de todo e qualquer eventual 'problema' e o resultado está à vista e foi super-positivo!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Memórias





Ambiente descontraído, perto da Belíssima Basílica da Estrela (e o electrico nº 28 a passar tão perto...o tal do Desejo...).
Não recomendável a gulosos...pode tornar-se viciante!
Chã de romã ou de maça  - para mim  - são néctares dos deuses.
Para saborear.
Para recordar.
Para viver.
Para namorar.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Fins de Tarde




Sexta ao fim da tarde. Na Cidade molhada, a noite cai. Lenta. Envolvente.
Pede calmia. Apela ao romance. Exige intimidade.



“O Centro Colombo dispõe de um Jardim ao ar livre, com uma área superior a 2300 m2 e mais de 35 espécies diferentes de plantas. É neste Jardim que se encontram agora em destaque novos restaurantes com esplanadas, que preenchem as necessidades dos visitantes do Centro Colombo. (…)
Este espaço encontra-se em linha com os elevados e contínuos padrões de modernização que o Centro Colombo estabelece, de forma a responder às expectativas dos clientes mais exigentes. O Jardim do Colombo pretende ser uma alternativa acessível mas sofisticada, para aqueles que valorizam o bem-estar, conforto e lazer, seja num almoço de trabalho ou num final de tarde entre amigos.”

Convida à cumplicidade. A sorrisos marotos. Traquinces...
Gostei... estivemos bem...demasiado bem, talvez!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Noites…




...em que a escolha recai sobre a de sexta.
A única noite de chuva, em toda a semana, não impediu que a sala estivesse repleta. Preenchida, sobretudo, de miudagem*, facto que me é altamente satisfatório...que não se interessem apenas pelo Bairro e pelos shots, que convivam, que saibam rir, que saibam viver...

O cartaz era apelativo desde o início e não desiludiu, antes pelo contrário.

Nilton, o mestre-de-cerimónias, apresenta, explica e modera: o público é interactivo, sugerindo temas quando solicitado e o improviso é real. Em palco, quatro actores muito, mas muito, mas muito bons, partilham talentos, sem vedetismos bacocos, transpiram pura diversão...têm escola, visível à légua, com corpo, com disciplina na imensa descontracção, e, sobretudo, muito, muito humor - do bom, só para variar.

Pedro Borges é o actor português que em nada fica atrás do restante elenco...muito pelo contrário! É óptimo apreciar o que de bom se faz por cá...também.

Satisfação total: correspondeu e superou as expectativas.


* miudagem é mesmo a faixa etária abaixo dos 20 anos ;)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Agradeço muito...




... ao Metropolitano de Lisboa que me proporcionou uma bela caminhada de 40' esta manhã.

Nesta linda manhã primaveril, sob 6º, contribuiu para a minha excelente forma física, enrijando-me as pernocas e fazendo-me estar à varanda de madrugada, a observar o trânsito. Recordou-me os dias de praia, em que os passavam a contar a cadência da ondulação, para entrar no mar...

Ao constatar que o trânsito estava parado e paradinho e que a pé era mais rápido, decidi sem hesitações. Aliei-me à multidão anónima nas avenidas, por entre o trânsito (tão paradinho, incluindo veículos de duas rodas), num mar de gente, colorindo a cidade sob a luz branca do sol.

E fiz 'corridas' com um taxi...ganhando eu, não obstante o desconforto da 'manta', que me acresce um peso extra, os encontrões, as reclamações, (alguns!) palavrões, buzinões e tudo coisitas que simplesmente abomino.

O direito à greve será um princípio básico da democracia, não julgo nem duvido. Por princípio, não subscrevo.

No entanto, não tenho a menor dúvida que apenas afectam a (ainda) classe 'sustentadora', ie, aquela que ainda vai gerando alguma riqueza neste Pais...por enquanto.

…por quanto tempo?

sábado, 8 de janeiro de 2011

All of my memories

Há quase um ano, esta música foi partilhada comigo.
O episódio passou - com menor ou maior esforço, como passaram outros tantos.
Há dias, 'recordei-a', do nada, claro! e fui buscá-la ao fundo do bau... all of my memories foi o título que lhe atribuíste!



In this world you tried
Not leaving me alone behind
There's no other way
I prayed to the gods let him stay
The memories ease the pain inside,
now I know why
All of my memories keep you near
In silent moments imagine you be here
All of my memories keep you near
Your silent whispers, silent tears
Made me promise I'd try
To find my way back in this life
I hope there is a way
To give me a sign you're ok
Reminds me again it's worth it all, so I can go home
All of my memories keep you near
In silent moments imagine you be here
All of my memories keep you near
Your silent whispers, silent tears
Together in all these memories
I see your smile
All the memories I hold dear
Darling, you know I will love you 'til the end of time
All of my memories keep you near
In silent moments imagine you be here
All of my memories keep you near
Your silent whispers, silent tears
All of my memories....

WITHIN TEMPTATION
Os Within Temptation são uma das bandas mais acarinhadas pelo público português e preparam-se para editar um novo álbum, "The Unforgiving", duas óptimas razões para a banda holandesa nos visitar em 2011: 11 de Outubro, no Coliseu do Porto, e 12 de Outubro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
Desde que editaram o primeiro álbum, "Enter" (1997), a carreira dos Within Temptation tem sido sempre no sentido ascendente, tendo já vendido mais de dez milhões de discos, um pouco por todo o mundo.

... os bilhetes já cá estão...há quase um mês ;)

 

sábado, 1 de janeiro de 2011

A 1ª Excelente notícia de 2011




THE GIFT AO VIVO

(...) "Após a edição de "Fácil de Entender" (2006) a banda percorreu todo o país numa digressão longa que também passou por vários países europeus - especialmente Espanha onde tocaram ininterruptamente nos últimos anos - pelos Estados Unidos ou pelo Brasil.
Sem levantar o véu sobre o aguardado novo disco, sobre a estética associada a esse disco ou sobre a aguardada data desse lançamento - apenas se sabe que está previsto para 2011 - The Gift prometem apresentar um espectáculo único, irrepetível e especialmente produzido para o renovado e maravilhoso Teatro da Trindade.(...)"




Já não era sem tempo! Ansiosa há muito...
És a primeira ‘bomba’ de 2011: antevejo uma noite…de chorar por mais!


The Gift, Bem-vindos à Capital!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Domingo… apenas




08:05 h - 17º

À saída da porta, engole-me o ar quente. Vento quente do norte de África, com sabor a mistérios e especiarias.

Esta é a Cidade, amena, com cores cinzentas de Inverno, que correm altas, poderosas…quase vadias, no céu, ocultando Pégaso, que se recolheu perante tanta opulência.
 
É esta ventania que me desembaraça os pensamentos, abraçando-me num sono sem dormir… e leva-me.

Leva-me para onde quero ir… sem demoras.

… sorrio à Pipoquinha, que escolhe onde pôr os pés…e sorrio à Cidade, ainda adormecida… num ameno despertar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Shakirando... em grande




Grande "Safira"!
O Sol saiu, com ritmos quentes de flamenco e de especiarias árabes. Shakira encantou com simpatia e afabilidade, no seu portugues-brasileiro de voz suave. Trouxe bons músicos, bom coro e boas (boas mesmo!) dançarinas.

O Pavilhão Atlântico foi, de novo, palco de uma noite em cheio... até a chuva colaborou.

Não sei se 18 mil deliraram, como noticiaram as notícias esta manhã, mas que foi muito, mas muito bom…mesmo!
"Safira", volta sempre!

sábado, 20 de novembro de 2010

Quem (en)canta assim…




"Há 30 anos atrás, Rui Veloso editou o primeiro álbum, Ar de Rock, e mudou a face do rock cantado português, 10 anos depois mudou a vida de muita gente que se rendeu ao álbum duplo, Mingus e Samurais, um dos mais importantes discos da história da música em Portugal."
 
O dia escolhido foi o 2º (18/11).
No passado domingo à noite tive conhecimento que esgotou... Rui Veloso esgotou os 2 Coliseus!

30 anos depois.

Ponto final, parágrafo!

O Rui* convidou os amigos: Danny Silva e Tito Paris, Tim, João Gil, Jorge Palma, que se encontrava na plateia, Mariza… E a Festa durou 4 horas!

Está tudo dito: a (boa!) música continua viva e recomenda-se!

Depois da emocionante goleada da véspera (POR 4 - ESP 0, na Luz), o Coliseu de Lisboa, comemora, da melhor forma, os seus 120 anos de existência nas noites lisboetas... 'tá demais!

* ainda bem que não interpretou Cavaleiro Andante... senão eu ia chorar ;)

Claro que a cabeça já não dá para tudo e esqueci-me de registar estes momentos...mas são inesquecíveis para todos que os vivemos!