
Esta semana, nas portas do Metro, dois jovem rapazes preparavam-se para passar comigo [ou seja, utilizarem a abertura da cancela, passando ao mesmo tempo que eu]. Apercebendo-me com clareza, dirijo-me a um:
- “Não empurres, ‘tá?” - [para quem não utiliza, há passageiros clandestinos que, além de utilizarem os serviços do Metro gratuitamente, ainda nos empurram para esse efeito…e as minhas costas não apreciam nada estes mimos…]
- “Eu não faço esquemas destes!” – respondeu-me – “Tapo o led…”
E assim fizeram [gosto desta sofisticação, confesso] e já no corredor, o outro jovem, atirou-me:
- “Ainda por cima uma senhora (?!) tão simpática!”
- “A senhora simpática podia ser tua mãe.” – respondi-lhe com um sorriso trocista, acenando negativamente com a cabeça.
- “Mas não é…” – lembrou-me, provocador.
E subi as escadas, lembrando a minha [própria] irreverência juvenil.
Mais atrevidotes agora, estes miúdos, mas a mesma irreverência…de sempre
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