Acordei com esta música na cabeça...
Entre a chuva dissolvente
no meu caminho de casa
dou comigo na corrente
desta gente que se arrasta.
Metro túnel, confusão
entre o suor despertino
mergulho na multidão
no dia a dia sem destino.
Putos que crescem sem se ver
basta pô-los em frente a televisão
hão-de um dia se esquecer
rasgar retratos, largar-me a mão.
Hão-de um dia se esquecer
como eu quando cresci
será que ainda te lembras
do que fizeram por ti.
E o que foi feito de ti,
e o que foi feito de mim,
e o que foi feito de ti,
já me lembrei, já me esqueci...
Quando te livrares do peso
desse amor que não entendes
vais sentir uma outra força
como que uma falta imensa.
E quando deres por ti
entre a chuva dissolvente
és o pai de uma criança
no seu caminho de casa.
Raramente sigo impulsos.
Traduzem-se em [in]genuidade e nem sempre bem interpretados...
Ser genuíno significa não temer as consequências, não raciocinar...e isso, para mim, é [quase] inconcebível.
...mas... sem seguirmos os nossos impulsos...não é que a vida nos passa ao lado? - interrogo-me.
E acciono-os.
Que se lixe!
Devem ser ainda efeitos do concerto de ontem, o melhor é ir descarregar os videos e as fotos...
3 comentários:
Pois, musicas assim não faz mal. Agora acordar com pimbas no ouvido é que pode ser caso de reflexão, xD.
Com os impulsos somos genuínas, mas às vezes causam dissabores, porque nem todos os "encaixam"
Abracinho
Pimbas ou não, Olga, 'tou nem aí: é o sabor do momento :) Bj
Na mouche, Maria Teresa: não "encaixam" mesmo! Bj
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