(...) "O relógio marcava 11h30: era a hora do encontro, em que Cláudio Mendes planeava apresentar à filha a actual namorada. Foi mais do que isso. 11h30 transformou-se também na hora da sua morte. Num instante, Cláudio Mendes e uma tia-avó da criança discutiam à frente de Adriana e da mãe. No outro, o sogro, de 65 anos, puxava de uma arma e disparava cinco tiros. Disparou um: acertou no peito do genro. Disparou mais dois: acertou nas costas de Cláudio quando este tentava fugir. Disparou ainda outros dois, mas não acertou. Cláudio Mendes morreu à frente da filha de quatro anos e da namorada, grávida de seis meses.(...)"
Demasiadas vitimas: gente infeliz, 'doente', com o coração carregado de ódio... não há pachorra!
1 comentário:
Esta história chocou-me bastante... nem sei o que pensar sobre aquele pai, aquela filha/neta, aquele avô e todos os intervenientes que terão de lidar com este episódio/memória durante toda a sua vida... para começar, acho bem tratarem de arranjar acompanhamento psicológico para esta criança... Daqui a uns anos vai começar a agir de forma estranha e vão dizer que é da idade e da juventude ser assim e assado. É durante a infância que os acontecimentos e recordações se cravam tão fundo na memoria que, muitas vezes, é díficil, se não impossível, retirá-los de lá.
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