Quem me conhece, sabe que abomino os chamados Dia de…
Considero-os os ‘Dia das Minorias‘: Dia do Animal, Dia da Criança, Dia do Avô/Avó, Dia do Pai, Dia da Mãe, Dia de Natal, Dia dos Namorados…Dia do Rai-que-parta o marketing que ‘inventou’ toda esta trampice para aliviar consciências… a tal dos esquecimentos.
Longe de ser quem desejaria ser, tenho conhecimento profundo das minhas vastas áreas de melhorias, e esforçando-me por ser uma pessoa melhor todos os dias, compreendendo, aceitando, observando e, sobretudo, amando e valorizando os que me rodeiam.
Gosto de ser mulher. Mulher em grande, perdoem-me a vaidade. Gosto de ser guerreira, batalhadora, neste instinto de leoa, que nunca baixa os braços…’as árvores morrem de pé’.
Gosto de ser mulher. Porque até gosto de homens…
Gosto de ser mulher. Gosto de ser inteligente, intuitiva, sensitiva…aquele ‘toque’ de feiticeira - assusta, eu sei! Mas aqueles/as que vencem o ‘medo’, permanecem, permanecem para sempre.
Gosto de ser mulher. Gosto do talento, da sensibilidade e arte que albergo no coração. Gosto de procurar ver ‘aquilo que ninguém vê’, nesta busca incessante - e sem dormir! - de tudo quanto me preenche e realiza.
Desta forma, repito este texto que, há um ano, partilhei com várias pessoas, todas elas muito importantes na minha vida… Como tu, que me estás a ler agora!
O que Sempre Soube das Mulheres
Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa.
Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco.
by Rui Zink
É preciso ser-se muito homem para amar uma mulher…
1 comentário:
E para amar uma só.
:)
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