segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O barómetro da Felicidade




Sem querer, sem ser por estas palavras, defendo-o acerrimamente:
“(…) a felicidade decresce até à meia-idade (46 anos é o fundo do poço), a partir dai cresce consideravelmente. Segundo explica um artigo da revista The Economist - The U-bend of life (…) - é exactamente quando se começa a perder a vitalidade, a acuidade mental e a ganhar rugas que a felicidade aumenta. Explicação: (as pessoas) já viveram o suficiente para saber o que realmente vale a pena, estão menos zangados com o mundo, mais tolerantes, já se aceitam como são, controlam as emoções, conformam-se com as fatalidades e resolvem mais rapidamente os conflitos. Acima de tudo, a morte de muita gente querida dá-lhes a noção que a passagem pela Terra tem um prazo e que, por isso, há que aproveitá-la bem.” (Isabel Stillwell)

É esta definição, é este o conceito que, muitas vezes, quero passar, quero interiorizar também. Relativizar é a palavra de ordem (para mim, sobretudo: aprender a sacudir…)

Para quem está de férias (ou não!), “a descoberta aplica-se a todos”. - sou tão precoce, ainda me falta um bocadinho para chegar ao fundo do poço e já fujo dele a sete pés…

Alguns não precisam: tenho a sorte e o privilégio de conhecer, conviver e ser amiga de  miudagem (abaixo dos 30 anos!) com cabeças fenomenais, mas outras pessoas…gostava tanto que tivessem mais 10 anos…Mas a vida não é como queremos, é como a fazemos e hoje somos o resultado das decisões tomadas há 20 anos!


2 comentários:

Anónimo disse...

Olá

Keep it simple and smile!

Aprendi isto há uns anitos e tem sido muito útil.
Poderia ser mais.

As dicas que deixas sobre a felicidade deixam-me... Feliz.
Têm valor.
Têm utilidade.
Têm também uma coisa muito importante para todos: emoção e racionalidade.

Bjs

Brown Eyes disse...

Pois é os quarenta pode trazer algumas mudanças mas, nem sempre. A que traz de certeza é a perca da vitalidade, começam-se a notar as mazelas. Crescer como pessoa pode nunca acontecer. Conheço gente que jamais crescerá e olha que já teve experiências duras com doenças mas, continua a pensar que ficará cá para semente. Beijinhos