Não esqueças a cor dos meus olhos, nem o calor da minha pele.
Não esqueças as minhas cicatrizes cor de rosa, nem o azul das minhas veias.
Não esqueças os meus vestidos brancos, nem as sapatilhas amarelas.
Não esqueças os meus laços multicores, nem as minhas fitas translúcidas - que enrolo, distraída, no teu pulso, fantasiando pulseiras, de amor infantil - como quando a Eternidade nos pertencia, porque erámos tão novos - sabíamos tudo - e o amor era como nós queríamos fazê-lo...
Não [T] esqueças da cor dos meus olhos... essa cor que só tu vês.
Não [T] esqueças: os meus olhos são o teu espelho.
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