segunda-feira, 21 de julho de 2014

Descidas



Desce o dia sobre a pele.
Desliza pelo pescoço, escorrega pelas costas.
Termina o dia em mim, e anoiteces-me tu.

Percorres-me os ombros, desces pelos braços,
e acaricias as mãos morenas e cansadas de te querer.

Famintas, procuram-te, não apenas corpo quente e vibrante,
mas alma, cérebro... essência.
É num sorriso que sei que és meu.

É (apenas) num sorriso que sei que me pertences, voluntário cativo.
É nesse sorriso que sei amar-te.
E renascer quando te invado os sonhos.

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