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Abordando o eterno tema “a comunicação” entre as pessoas, não é uma comédia [tão] ligeira.
A questão: O pequeno “pulou a cerca” por uma noite: “ Foi um deslize, não significou nada para mim…ela nem sequer é bonita”. A pequena, traída no seu amor-próprio, não perdoa. Irredutível. Ele tenta de todas as formas reconquistá-la: convites para jantar, longas mensagens no gravador de chamadas, presentes exóticos e muitos elogios. Ela, irredutível: magoada, ferida, não perdoa. Ele quer voltar para casa, ela, irredutível. Até aqui, mais do mesmo…
“Quando perdes a pessoa que amas, deves fazer tudo para a recuperar.”
Forçados a abandonar NY e a permanecer num lugarejo perdido na América rural, profunda e católica, sem telemóveis, sem internet, sem qualquer contacto com o até agora “seu mundo”, com identidades falsas, as únicas “distracções” são andar a cavalo, evitar encontros com ursos, praticar tiro em latas, rachar lenha e conviver com os “diferentes” habitantes da vila mais próxima, partilhando o seu modo de vida, a anos-luz de NY.
A reaproximação é inevitável [mais do mesmo, de novo…], através do diálogo, das palavras que nunca foram ditas, dos apoios esperados e que não aconteceram. Mas…há sempre um mas: num clima de verdade, de “mais mentiras não”, a pequena “confessa” que durante o tempo da separação [também] “pulou a cerca”, numa noite, sem repercussões. E agora? O desafio é este: será ele capaz de “ultrapassar” este “delito” praticado pela sua mulher? O mesmo “deslize” que ele cometeu e implorou perdão?
Sinopse:
Paul Morgan (Hugh Grant) quer salvar o seu casamento. A sua mulher, Meryl (Sarah Jessica Parker), recusou todas as tentativas de reavivar a relação e o casal parece condenado, até uma noite em que testemunharam um homicídio. Os Morgans são forçados pelo Governo a mudarem as suas identidades e a serem protegidos juntos, fugindo de Manhattan, rumo às populações rurais fora da cidade. Quando Paul pensava que não tinha mais opções, esta situação pode ser a última oportunidade de manter o seu relacionamento.
2 comentários:
Pois, pois... depois de casa "roubada", trancas na porta...
Abracinho
A Maria Teresa já disse tudo!
Mais vale prevenir que remediar...
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