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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mini-mini-mini-mini ...descanso




Para colmatar os últimos dias, estes 3 e 1/2 de descanso caiem que nem ginjas!!!
Em igual quantidade na semana passada, mas estes, agora, sem o Síndrome (patético!) do Natal...têm outro sabor!!
O 'meio' já passou (ontem), mas venham os seguintes e a segunda-feira parece tãããão distante (que bom!)... o 'balanço' ficará para depois; agora passear e apanhar sol!

Quem me acompanha???

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"You're all I..."


...Todo o Santo dia a bombar ao máximo...e eu gritei:



ouviste-me?

Ambiguidades




Para adormecer a ‘dragona’ que emergiu em mim e persiste em lançar labaredas em todas as direcções, nada como um almoço à maneira, que dissolva toda …a raiva?!
A escolha recai sobre um vegetariano (tofu, seifan, …) para aniquilar os estragos dos últimos dias.
A conversa ‘enerva-me’: gira em torno de trabalho (trabalho, trabalho, trabalho), os novos códigos contributivos e todas as ‘modernices’ que nos esperam em 2011.
 
* não foi bem está a palavra que proferi, mas esta serve perfeitamente…
- “Mas que porcaria* de conversa!!” - é demais para mim, a determinada altura - “ é isto o nosso almoço de Ano Novo?!”
- “Que tens tu?”, “Estás aborrecida com quem?” - as atenções viram-se para mim, que mantenho o olhar perdido através das janelas.
- “Estou danada comigo” - revelo, enquanto esboço, com a ponta da faca, arabescos no guardanapo - “porque sou uma burraaaaa…”
Riem-se e prossigo:
- “Sou tão, mas tãããão…só me apetece…grrrr! Gritar, prontus!
- “Ò miúda, que não te falte nada: grita pr’ai à tua vontade!” - e as três tapam os ouvidos, rompendo todas numa gargalhada sem fim.
(…)
A tarde decorre rápida, com surpresas (boas! Por que eu mereço, hihihi) e as outras… que fazem parte do processo…
A noite estende o seu manto negro (poesia pirosa - também - é admitida por aqui, de vez em quando), acompanhando-se de uma chuva aguçada, que me pica os joelhos, como agulhas, dissolvendo os meus planos de banho de loja para afastar a tempestade em copo de água…

Embrulho-me no casaco, aconchegando-o a mim. É inútil, o frio que sinto…é de dentro…é o coração que gelou, de apatia e inércia, mas…
…cauterizo com facilidade!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dias (des)feitos




Serenidade -> Excitação
Felicidade -> Abismo

Com a instabilidade semelhante ao tempo no Arq. dos Açores, o dia passa num ápice, fazendo jus ao famoso "quanto maior a subida, maior a queda"...

...estou arrasada e só eu sei porquê!

Nada que uma banheira e uma boa noite de sono não resolvam…espero!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Manhãs de domingo




Acordares de princesas no castelo encantado - de magia!


Tacteio a almofada e encontro o Joãozinho, na mesma posição em que adormeceu. No escuro do quarto, sei (sempre!) quem são. O João encaixa a cabecinha amarela na palma da minha mão, é a habitual turrinha de 'bom dia', exactamente igual à de 'boa-noite', quando aninha, serenamente, entre a almofada e os meus cabelos.
Deslizando um pouco a mão, encontro a Mariazinha, esticada na almofada 'dela': cabeça enrrolada sobre o peito e pernas traseiras, esguias e compridas, esticadas sobre mim... parece estar na 'praia'!

A Pipoquinha, deitada à bébé, e queixo apoiado entre as mãos, aguarda que 'alguém' se mexa, para se manifestar efusivamente. Acaricio-lhe as orelhas, lambe-me as mãos, erguendo suavemente a cabeça, preenchendo a escuridão com a sua brancura alva, de Paz e Serenidade.

São tão pacíficos, tão serenos...e fazem-me tão feliz!

Lembro-me que (já!) passou a Época de maior cinismo, das maiores covardias e falsidades.
Esboço um sorriso, sinto-me viva, descansada e tranquila, perante os raios de sol que espreitam pelas frinchas dos estores.

"- Vamos passear?" - murmuro ao ouvido da Pipoquinha.

O Sol irradia o "nosso Central Park"... a Pipoquinha deita-se na relva, ora rebolando, ora observando. Caminho em seu redor, não nos perdemos de vista.

Estou ali para ela, e ela está ali para mim.


Reflicto... reflexões de vários vectores. Apenas coisas minhas.

O Tempo passa, deixando-nos acariciar por este Sol de inverno, que transporta Luz.

...É esta Luz que devemos permitir que inunde as nossas vidas. Para que isso aconteça, mantemos as janelas abertas...


...God bless you all...


Boa ;)





Tomei agora consciência que (mais) outra folha tinha virado no Tempo.


Finalmente, o 26...


Não tenho pressa nenhuma - antes pelo contrário, mas dias há que só desejo que passem a correr, contribuindo para este escoar por entre os dedos, comendo, bebendo e dormindo em horários desencontrados dos restantes, para (tentar!) obter alguma compensação pelas imensas Pastinhas Contra-Cinismo que me forço a ingerir nestes últimos dias...



Felizmente, em alguns aspectos, a memória é selectiva e já esqueci o quanto fui beijada e abraçada na última quinta-feira por pessoas que, se lhes fosse possível, me mortificariam o ano inteiro...

Ah, já me estava a esquecer...foi Natal!
Agora, já passou a febre da caridadezinha e podemos prosseguir...

Apeteceu-me...




... hoje (re)ler:



"(...) João e Rute são as novas espécies. Os exemplares de quem se perdeu nas ruas de Lisboa para se encontrarem nas praças e largos cibernáuticos. Trocaram contactos, sorrisos e livros num espaço virtual porque padecem do mal de uma sociedade fria. Já nada os comove e são as promessas do impessoal que os atrai. (...)"



Sei por que me lembrei.
Sei que perguntaste.
Sei que respondi.
Que "a doença do Milénio não é a PDI, mas a PDS*".

Mas não comigo, que aproveito certos dias para refletir, para agradecer todos os "abanões" que apanho, que agitem a massa encefálica (quantas vezes adormecida, passiva e deixa andar... só porque é mais cómodo, porque não tenho pachorra, porque não me quero chatear - são tantos os "porque" que ficaria o resto da noite a enumerá-los e, mesmo assim, certamente, esquecer-me-ia de algum...felizmente!).

Gosto de "abanões", que me sacudam da minha almofada de conforto que criei.
Que manifesto por vezes ou raramente, a quem, julgo!, consiga entender e esteja na mesma onda. O resto, são puras perdas de tempo!

Quem perdeu a onda que se cuide!


* Pxxx da Solidão

domingo, 12 de dezembro de 2010

You [really] do...


Manhãs [cinzentas] de domingo, há um Sol presente, que me ilumina e resplandece...




Lamechas, eu?! Nem por isso... talvez só um pedacinho!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Domingo… apenas




08:05 h - 17º

À saída da porta, engole-me o ar quente. Vento quente do norte de África, com sabor a mistérios e especiarias.

Esta é a Cidade, amena, com cores cinzentas de Inverno, que correm altas, poderosas…quase vadias, no céu, ocultando Pégaso, que se recolheu perante tanta opulência.
 
É esta ventania que me desembaraça os pensamentos, abraçando-me num sono sem dormir… e leva-me.

Leva-me para onde quero ir… sem demoras.

… sorrio à Pipoquinha, que escolhe onde pôr os pés…e sorrio à Cidade, ainda adormecida… num ameno despertar.

domingo, 28 de novembro de 2010

Brrrr!




Sexta, 09:25h
 
- “Está um frio que nem imaginas!” - dito assim, à laia de ‘bom dia’, até estremeço.
- “… mas… tu és dai… estás habituado…” - encolho-me.
- “Estão -1 ou -2º, não fazes ideia, e aquele vento gelado, sabes?” - oh, se sei… olho o céu límpido através das grandes vidraças, vejo Pégaso, que passa veloz…- “e o céu, com ar polar, de nuvens altas…”
- “Esfarrapadas?” - interrompo num deslumbre de encantamento e magia - “sei, sei como é… é um céu lindo, maravilhoso… sei, sei como é…” - deixo escapar, num suspiro que só Pégaso consegue ouvir.
- “Olha, era só para te agradecer…” - e regresso à realidade, quando já voava longe, longe, mas tão longe que nem eu sei…

Sábado, 10:35 h

A Vila aos pés. Sempre a minha Vila, o meu Mar, a minha baia, o meu eu…O Céu, sempre este céu, azul, mas de um azul tão intenso, reflectido na palidez solar - será este Céu de facto diferente ou os meus olhos?
O Ar da Vila é diferente… respiram-se intimidades, cumplicidades mil. Adivinho-te ao longe, não és, já, a minha prioridade. São os melrinhos, que me espreitam de todos os cantos, de grandes olhos brilhantes: de repente, estou cercada, não há mãos suficientes para tantos afagos, esfregam-se nas minhas pernas de satisfação, sob o olhar sorridente de quem nos observa.
Rações descarregadas, todos os melrinhos a saciarem-se, sem brigas e em silêncios de hierarquias. Observo-os, afastando-me, num “até já” e caminho em direcção à tua torre majestosa. Confesso que não sinto frio: coração quente e mãos frias, talvez. Ao som das botas a baterem no asfalto (tão diferente das habituais havaianas…), os salpicos do mar, como alfinetes na cara, fazem-me sorrir de saudade:
“- Não me diga que vai para a praia?” - atravessam-se nos meus pensamentos.
“- Hei-de ir” - largo numa gargalhada - “mas não já. Porque preciso…”
Responde-me com um aceno de concordância… conhecem-me.
Conhecer alguém é de uma plenitude espantosa!

- “ Eu senti que estavas cá” - enfatizo as primeiras palavras, da forma que só eu sei e só tu entendes.
“- Eu sabia que tu virias.”
 
… de olhar cravado, apelativo, lendo silêncios, trocamos, assim, as palavras que deixamos (sempre!) por dizer…
Domingo, 08:15 h

E a chuva expulsou o frio. As ruas molhadas revelam o poder da água, enquanto Elemento de pressão. A Pipoquinha estremece, eu também, (só por solidariedade!), enquanto incentivo:

- Querida, olha o Sol!

É este sol que procuro deslumbrar, mesmo quando encoberto por nuvens ou prédios… e o Verão está (quase!) a chegar ;)


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Shakirando... em grande




Grande "Safira"!
O Sol saiu, com ritmos quentes de flamenco e de especiarias árabes. Shakira encantou com simpatia e afabilidade, no seu portugues-brasileiro de voz suave. Trouxe bons músicos, bom coro e boas (boas mesmo!) dançarinas.

O Pavilhão Atlântico foi, de novo, palco de uma noite em cheio... até a chuva colaborou.

Não sei se 18 mil deliraram, como noticiaram as notícias esta manhã, mas que foi muito, mas muito bom…mesmo!
"Safira", volta sempre!

sábado, 20 de novembro de 2010

A Pasmaceira da Cimeira




Devido a este evento, que nenhum de nós escolheu e que só conduzirá este pobre país maaais ainda à miséria generalizada, estivemos embargados durante quase uma semana.

"Estamos habituados" - foram as palavras do sr. Presidente da CML. Estamos, de facto, estamos habituados a alterações técnicas de ordem vária, no entanto, nenhuma nos beneficia.

Mais do mesmo!

Quanto a mim, passo bem sem ser vetada, revistada e "apalpada" - a menos que seja eu a escolher por quem e, mesmo assim, olha lá!

Ah, muito importante: Portugal custeou a segurança, na ordem de 10 ME... e ganhou o quê?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Antes que seja tarde...




"Gastar dinheiro é bom, porque aumenta o consumo interno, mas o mais provável é que a maioria dos produtos adquiridos sejam importados", diz João Duque. Mas o economista alerta que o orçamento natalício é elevado, tendo em conta o salário médio nacional. E a melhor forma de contribuir para a situação do país, seria "aumentar a poupança". "Tratando-se de bens importados e não nacionais, o melhor é mesmo reduzir o consumo e aumentar a poupança", diz.


... Quanto a mim, só me apetece gastar... gastar à doida... enquanto o dinheiro ainda tem algum valor!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

(Just) Another night



27 Outubro - 4ªfeira - 19:00 h

O local escolhido já foi palco de muitas risotas, folias, confidências, disparates, comentários jocosos, troças infantis...

Esta noite não será diferente: o Tempo passa, disfarçado por meses e até mesmo anos, no entanto, a cumplicidade é sempre a mesma ou, melhor, evolui, altera-se de acordo com "os humores" provocados por cada vivência. Constante, a boa disposição ... e a (bela!) aparência.

Janta-se. Garfadas entrecortadas de gargalhadas, risos de descompressão provocados "pela vida que escolhemos" (a frase pertence à minha Alex!).

Olhos postos no relógio, café engolido à presa (e o Tempo passa tão depressa quando estamos bem...!), cigarros tragados num ápice permitem um breve comentário: "Ai, está uma noite maravilhosa...parece Verão!" - e não são assim todas as noites que saimos [nem que seja "a noite mais fria do ano"]?!

Corridinha rua abaixo, deito um olhar à viatura da BIR [gozam-me: "Se ele nos visse, já tinha vindo ter connosco!", refuto e as risadas abafam o trânsito da avenida.

A hora aproxima-se, o  teatro está cheio (bilheteira esgotada até sábado):

As Encalhadas
"As Encalhadas" é uma comédia musical que satiriza as angústias e os prazeres de mulheres de diferentes classes sociais que em determinada altura das suas vidas se encontram sós, privadas de amor, carinho e sexo.

Bem, o texto poderia ser muito melhor (sou sempre tão exigente com os textos...), sobretudo menos machista e com menos 30% de palavrões, que provocam o riso-fácil. No entanto, a plateia gargalhava a bandeiras despregadas... Fenomenal a presença das 3 actrizes em palco, simplesmente fenomenal! A "banda sonora"... enfim!, todas as músicas no mesmo tom e de letra idêntica.

Recomendável, altamente recomendável...


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O desejo...



… chegou a Lisboa.

Está à espera de quê, para o (re)ver?

De preferência de Eléctrico, porque estreou ontem…

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vindo das montanhas...





... Este escocês existe apenas para me desinquietar...



 Então, agora, é o novo embaixador da L'Oréal????
...como se não bastasse ser um pedaço de mau caminho...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

Era escusado, mas...




...é sabido que adooro cinema. Ponto.

Este era dos esperados, desejados, com angústias e paixões.
Naturalmente, fui assistir na noite da estreia, com V.
Amámos, de paixão. Eu mais, como era esperado, sou dada a paixões... e das duradouras, ainda por cima.
Enfim, não há bela sem senão...

Já muito se disse, já muito se escreveu...
Nada mais quero acrescentar, sem ser prozaica ... é fabuloso!

Faz-me sonhar...que tudo é possível!