domingo, 7 de junho de 2009

Sunday, morning Sunday


Com fucinhadas no meu pescoço, a Pipoquinha empurra-me para fora da cama, fazendo-me rolar sobre mim mesma. Quer rua [isto de ter uma cachorra muito asseada, que pede, desde bebé, para fazer xixi, é muito bonito, muito engraçado, mas tem alguns inconvenientes…], olho para o relógio e ia tendo um colapso. “Ok”, penso, “tens razão…pelo menos, não são 4 h da manhã!”. Levanto-me, pouco resignada e ela leva-me à rua, ie, vou a dormir em pé durante ½ h, tempo em que me lembro que hoje há eleições [a parte boa, é não haver caça hoje, conforme já pude mencionar…]. Olho a cidade cinzenta e deserta e lembro-me das primeiras eleições livres em Portugal: muita gente, grandes filas, grandes confusões…hoje, reina um absoluto silêncio de indiferença.
(…) Pelas 8:20 h a.m., dirijo-me à escola onde voto [a escola que frequentei, em tempos idos], nos breves passos que me distam, o ar fresco arrefece-me as pernas e penso, penso que desde que me conheço que voto no mesmo partido.
Sou uma pessoa de convicções, acho, ou, como prefiro, sou fiel como um cão rafeiro, sou para toda a vida. O meu partido já teve tantos liders que é com dificuldade que recordo os seus nomes, já foi governo, já esteve na oposição, já fez coligações, já avançou sózinho...
Eles mudam tanto e eu sou a mesma.


Nota: Parabéns ao BE pelo excelente e justo resultado obtido.


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