domingo, 14 de agosto de 2011

Férias a meio



Nas últimas duas semanas, as férias são a base de toda a reconquista do equilíbrio necessário: dias imensos de praia, a começarem bem cedo, aproveitando a maresia e o esvoaçar das gaivotas. Dias completados de noites infinitas, ora amenas, ora nem por isso… Ontem, ninguém deixava deixou de comentar a excelente noite de Lua Cheia, esta Lua que nos brindou, com a sua luz pálida reflectida nas águas serenas do mar.

Na Vila, a vida decorre como era esperado: os amigos de sempre, os miúdos cada vez mais crescidos, alguns envelhecimentos (poucos!) e algumas ausências. O oceano cada vez mais azul e o sol cada vez mais brilhante, enriquecem-me, iluminam-me…absorvo a sua energia, mesmo quando dou grandes passeios pelos pinhais, protegida pela sombra dos pinheiros, que albergam rolas, pombos e outras aves.
No alpendre, as almoçaradas de domingo juntam velhos e novos amigos, agrupa-se família. Momentos registados em videos e em fotografias, porque não se repetirão nunca - este momento acontece, não há retorno! Os lanches sob o lema “caracóis e imperiais” e o mar, sempre o nosso mar aqui tão perto…

Esta é a verdadeira Dádiva e, por vezes, pouso o livro que vou lendo, olho os Céus e agradeço…obrigada, Vila!

1 comentário:

Anónimo disse...

Também eu me reconfortei na serenidade dos Elementos e no dolce Far Niente que me proporcionaram nas férias que já lá vão.

Cumprido o ciclo de pousio, volta-se à condição de Homo Faber.

Bjs