08:05 h - 17º
À saída da porta, engole-me o ar quente. Vento quente do norte de África, com sabor a mistérios e especiarias.
Esta é a Cidade, amena, com cores cinzentas de Inverno, que correm altas, poderosas…quase vadias, no céu, ocultando Pégaso, que se recolheu perante tanta opulência.
É esta ventania que me desembaraça os pensamentos, abraçando-me num sono sem dormir… e leva-me.
Leva-me para onde quero ir… sem demoras.
… sorrio à Pipoquinha, que escolhe onde pôr os pés…e sorrio à Cidade, ainda adormecida… num ameno despertar.
1 comentário:
"À saída da porta, engole-me o ar quente. Vento quente (...)" que sorte a tua... aqui 'à saída da porta' leva-se com uma braçada de neve caída dos beirais e quanto vento, esse de quente nada têm, é seco e gelado, que nos congela até a alma.
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