sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
"Ano novo, vida nova" / New Year's Eve
domingo, 25 de dezembro de 2011
Deus, dái-me paciência para “aguentar” o Natal
Bem vinda à última semana de 2011!
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Mini-mini-mini-mini ...descanso
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Ambiguidades
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Dias (des)feitos
domingo, 26 de dezembro de 2010
Manhãs de domingo
Boa ;)
sábado, 25 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
You [really] do...
domingo, 5 de dezembro de 2010
Domingo… apenas
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Há amores assim...
"Now I've had the time of my life
No, I never felt like this before
Yes, I swear it's the truth
and I owe it all to you..."
Que saudade !
...de 1987 este filme...e não houve nenhuma miúda da minha geração que não quissesse dançar com ele..."partiu" em Setembro, mas permanecerá...por cá também.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Eu queria...
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Myra
de Maria Velho da Costa
Um romance que parte da relação de amizade que uma adolescente russa imigrada em Portugal estabelece com um cão de raça perigosa e que conta com magníficas ilustrações da pintora Ilda David
Na cena de abertura deste romance, Myra encontra Rambo, um cão de combate ferido, numa praia atravessada por «carris desconjuntados», «chorões apodrecidos» e marcas das «marés vivas sujas de crude». O narrador assinala: «O céu estava baixo e muito escuro.» É uma caracterização meteorológica, claro, mas também metafórica. Durante o resto da narrativa – embora aqui e ali se assista a uma aberta – o horizonte das personagens permanecerá igual ao céu da primeira página: opressivo, de um violento negrume, sempre à beira da tempestade devastadora.
Myra é uma rapariga russa que deambula pelas paisagens tristes do Portugal contemporâneo, em fuga rumo ao Sul, mas com esperanças de voltar ao Leste de onde emigrou. Durante a longa jornada iniciática, sempre com o Pitbull Terrier por perto, ela revela um extraordinário instinto de sobrevivência, feito de «manha e força». Conforme as circunstâncias, ora cita Camões, ora fala como a lerdinha que não é. E assim vai avançando por entre «criaturas íngremes», através dos vários círculos do Mal, num mundo cheio de «dor e dano».
A primeira parte do romance é composta por uma sucessão de encontros on the road: com um camionista alemão, amante de uma pintora desbocada que faz lembrar Paula Rego; com um padre, heterodoxo ao ponto de dizer que «a castidade é porca» (enquanto transporta na sua carrinha uma mulher a morrer de SIDA); com um marinheiro cego e maneta chamado Alonso (como o herói do Quixote); entre outras personagens menores. Isto até descobrir Orlando/Rolando, um «rapaz pardo» que lhe aparece todo vestido de branco junto a um Land Rover também branco, «parado como um dócil corcel expectante». A partir daqui, a história como que estaca na esfera deste cabo-verdiano, a quem Myra se entrega num idílio amoroso, cortado cerce por uma cena de carjacking que precipita de vez a acção no mais sórdido sub-mundo do crime.
II Capítulo
«Era noite cerrada. O camionista Kleber segue pela faixa da direita. As traves de madeira estralejam por detrás da cabine. Ora se vê, ora não se vê bem o perfil hirsuto, ruivo, de Kleber. A miúda vai sentada ao seu lado com o cinto de segurança por cima da manta de que só tira uma das mãos para afagar a cabeçorra do cão aos pés. E para ter comido o hamburger que Kleber lhes comprou na estação de serviço.
Os antigos egípcios acreditavam que era um deus-cão, Anubis, que os conduzia na barca dos mortos, diz Kleber.
Eu queria que este se chamasse Tzar, mas eles não deixaram. Que era falta de respeito. Ficou César.
Vem a dar ao mesmo, Sónia. Um nome é um destino. E depois?
Não é não, senão a pessoa mudava de destino cada vez que mudasse de nome. E depois, já lhe contei, só que comecei pelo fim, quando o Senhor Kleber me apanhou na berma, toda encharcada, com o César neste estado.
Myra continuou a bela narrativa. Kleber não parecia espantado, nem incrédulo. Como se tudo na vida fosse possível.
Depois eles fizeram-me vir de lá tinha eu seis anos para eu não ficar ladra como os meus irmãos. A minha avó chorou muito. Eu vim de carrinha em carrinha. Ninguém tinha papéis, mas os que me iam trazendo tinham sempre dinheiro e onde ficar. Quando cheguei aos meus pais não os conheci. Eles também choraram muito mas eu chorava mais com saudades de casa da avó, que era muito pobre mas tinha um quintal e às vezes lá conseguia que eles lhe dessem dinheiro para comprar um ganso que ela engordava com sobras de pão seco e couves do quintal. Isto no Verão porque no Inverno passávamos muito frio a pedir na neve à porta de S. Basílio e das entradas quentes do Metro, até nos enxotarem por causa dos turistas. Escumalha russa, diziam, escumalha russa.
Santa mãe Rússia, disse o Sr. Kleber, abrandando para deixar passar uma carrinha com um carregamento de fardos de palha. Para lá cortiça, para cá palha e betoneiras. Santa mãe Mundo. O cão vai vivo?
Vai sim, agora que comeu e bebeu água da chuva. E vai quente.
E Myra afagou o que não seria mais Rambo.
Vais bem, César?
E o cão agitou a cauda.
Bom, bom, também sabia mentir.
E depois? disse o Sr. Kleber. Como foi cá? Desamarra-lhe a corrente. Há para aí um cinto, o bicho no estado em que está não precisa de levar tanto ferro no cachaço.
Tantos cuidados, pensou Myra. Se eu tiver que fugir deste, como é que faço?
E continuou com a sua narrativa mirífica pela noite e estrada dentro. Clareava. Havia plainos e sobreiros descarnados e casas caiadas, com os pés, as portas e as janelas em azulão. Casas caiadas. Já não estavam na auto-estrada mas num ramal bordejado de mimosas em flor. Pode-se ser morto e esquartejado em qualquer lugar, mas Myra, ladina, não tinha muito por onde escolher. Nem que ele lhe pedisse uma mamada e isso ela tinha aprendido a fazer.
Falta muito? perguntou Myra, no desvio do descampado deserto, agreste de árvores cinza na madrugada, rebanhos de ovelhas e bois com a cabeça descida à terra ocre, de fome, de sono.
Falta o que falta da tua história. E o Sr. Kleber sorriu.
Não tenhas medo, miúda. Em todas as histórias há sempre uma ponta do paraíso, um véu de clemência que estende uma ponta, fugaz que seja.
O Sr. Kleber é professor?
Não, mas fui bem ensinado. Não como crianças e muito menos carne de cão. Ora diz lá, que até chegarmos há tempo.
O que é uma herdade, senhor Kleber?
É aquilo que se herda, mas também se compra e vende.
É sua, a casa?
São várias casas, como cogumelos aos pés de um castanho, que é a patroa, na Casa Grande. É para lá que vais. E depois? Há quanto tempo tens o cão, Sónia?
Há cinco anos, mentiu Myra mais.»...mas fica, apenas, o pensamento.
Cinema em casa – O Guardião – “The Guardian”
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Para me perder e me encontrar …em águas límpidas ou turbulentas.
Para reflectir sobre os Valores, a Amizade, a Coragem, o Espírito de Equipa…ou não!
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Sinopse:
Do mesmo realizador de O Fugitivo, Andrew Davis, chega-nos uma fascinante aventura de coragem, acção e sacrifício sobre Homens que arriscam a sua própria vida para salvar as de outros.
Depois de perder a sua tripulação, o lendário recuperador salvador Ben Randall (Kevin Costner) é enviado para treinar jovens num programa de elite da guarda costeira. Perturbado pela perda dos membros da sua equipa, ele dedica-se a ensinar, virando o programa de cabeça para baixo com os seus métodos pouco ortodoxos e convencionais… Um desses jovens é Jake Fisher (Ashton Kutcher), um arrogante campeão de Natação que vai entrar em conflito com Randall. Aos poucos, Randall vai moldando o carácter de Jake, aliando o seu talento ao espírito de missão de um salva vidas:
How do you decide
Who lives or who dies?
Enquanto a cidade dorme...
...eu danço, danço sem cessar...talvez para ti!
Security
A loss that would have thrown
a hole through anybody's soul
and you were only human after all
so don't hold back the tears my dear
release them so your eyes can clear
i know that you will rise again
but you gotta let them fall
i wish that i could snap my fingers
erase the past but no
you cannot rewind reality
once the tape's unrolled
if your spirit's broken and you can't bear the pain
i will help you put the pieces back
a little more each day
and if your heart is locked and you can't find the key
lay your head upon my shoulder
i'll set you free
i'll be your security
A moment of despair
that forces you to say that life's unfair
it makes you scared of what tomorrow may bringbut don't go giving into fear
stop hiding all alone in there
the show keeps going on and on
but you'll miss the whole damn thing
i wish i had a crystal ball to see what the future holds
but we don't know how the story ends till it's all been told
On any clock upon the wall
the time is always now
so baby kiss the past goodbye
don't let the future blow your mind
just sit back and chill
take things as they come
you can't be afraid
to live for today
i will be with you each step of the way
sábado, 5 de dezembro de 2009
Já não era sem tempo
Apenas porque "uma senhora é sempre uma senhora", cá vai, em primazia:
A Maria Teresa, de Beijinhos Embrulhados atribuiu-me 2 e eu "roubei" outro:
Eis o "roubado" - Selo da Amizade
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E eu, que me considero AMIGA, não me fiz rogada...Fazendo suas as minhas palavras: quem gostar deste "menino", leve-o: ficarei muito orgulhosa!
Selo Blogue Dourado
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A cor azul, significa paz, profundidade e imensidão.
A cor dourada, signica sabedoria, a riqueza e a profundidade de ideias.
As regras são o habitual: linkar a origem e indicar 15 blogueiros:
http://casadopinhal.blogspot.com/http://100lugarescomuns.blogspot.com/
http://www.novomundoperfeito.blogspot.com/
http://macaquinhasnosotao.blogspot.com/
http://aelecta.blogspot.com/
http://srafeiticeira.blogspot.com/
http://diariodaoutra.blogspot.com/
http://crazyseawolf.blogspot.com/
http://oalfaiatelisboeta.blogspot.com/
http://caixapoeirenta.blogspot.com/
http://www.ospensamentoscruzados.blogspot.com/
http://sempalavrasounao.blogspot.com/
http://ogalodebarcelosaopoder.blogspot.com/
http://empresaportuguesa.blogspot.com/
http://iblogyouplease.blogspot.com/
Selo Blogueiros Unidos
Porque acredito que a União faz a Força, neste nosso espaço comunitário, é para obter aqui , devido às suas características especiais.
Eu não consegui obtê-lo (shame on me)...Não tem regras, é linkar a origem e quem apreciar, é só servir-se: neste sentido de Blogueiros Unidos, a opção tem que ser livre...
O Black Horse, de Black Horse Sunset , também me "mimou" com muito carinho (um cavalheiro sabe que ladies first...)
Selo Este Blog é um Sonho
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Este tem selinho é "muuuito curioso" e pergunta:
Eu já...andei a 120 km/h (umas vezes mais, outras vezes menos ).
Eu nunca...traí.
Eu sei...o que não quero.
Eu quero...saber ser feliz, não?
Eu sonho com...tudo!
Selo 5 Sentidos:
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As regras são para seguir, em ambos: levar os selos, identificar a origem e os "5 premiados" e completar as frases...Sirvam-se, sem cerimónias!
http://setesombras.blogspot.com/http://www.pintadodefresko.blogspot.com/
http://gemini-poetryland.blogspot.com/
http://iblogyouplease.blogspot.com/
http://inteardrops.blogspot.com/
Com um grande Beijinho para ambos, Maria Teresa e Black Horse, um singelo "miminho":
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...acredito que ambos já tenham esta distinção, é apenas uma forma de agradecer o BEM que me faz ler os vossos textos...O agradecimento é de coração, por favor, venham buscá-lo!
Eu também ...
...tenho saudades de Roma!
Thank you for loving me
It's hard for me to say the things
I want to say sometimes
There's no one here but you and me
And that broken old street light
Lock the doors
We'll leave the world outside
All I've got to give to you
Are these five words when I
Thank you for loving me
For being my eyes
When I couldn't see
For parting my lips
When I couldn't breathe
Thank you for loving me
Thank you for loving me
I never knew I had a dream
Until that dream was you
When I look into your eyes
The sky's a different blue
Cross my heart
I wear no disguise
If I tried, you'd make believe
That you believed my lies
Thank you for loving me
For being my eyes
When I couldn't see
For parting my lips
When I couldn't breathe
Thank you for loving me
You pick me up when I fall down
You ring the bell before they count me out
If I was drowning you would part the sea
And risk your own life to rescue me
Lock the doors
We'll leave the world outside
All I've got to give to you
Are these five words when I
Thank you for loving me
For being my eyes
When I couldn't see
You parted my lips
When I couldn't breathe
Thank you for loving me
When I couldn't fly
Oh, you gave me wings
You parted my lips
When I couldn't breathe
Thank you for loving me
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
E depois da Tempestade…
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…vem a Bonança, diz o povo, com razão.
Uma Tempestade é sempre avassaladora, um “abanão”, um chocalhar de alicerces, é uma necessidade de encontrar novos rumos, ponderar as opções…e saber escolhê-las.
A capacidade de recomeçar, de querer reiniciar. É uma provocação à Vontade.
E o ter vontade de …é absolutamente indómito, como as Forças da Natureza. E absoluto. Tão absoluto que gera um Poder [não sabemos vindo de onde, nem interessa], que existe em plenitude e [maravilhosa metamorfose!] transforma-se em Eu Quero.
…e a Bonança tem um sabor tão doce e tão suave…só quem supera uma Tempestade pode desfrutá-lo.
“Não podemos dirigir o vento, mas podemos [sempre] ajustar as velas”