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sábado, 28 de abril de 2012

Pessoas que marcam


1958-2012

Porque há pessoas diferentes, com sabedoria, com um dom, que as torna raras, incomuns como um trevo de 4 folhas. Sabermos reconhecer essas virtudes, amplifica a nossa visão do Mundo.

Também vezes entrou na minha sala e fez-me reflectir: “Este homem é espantoso, é uma inteligência…”

Não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, apesar de ideologias políticas completamente antagónicas, sempre nutri admiração por Miguel Portas (aliás, por toda sua família): pessoas com os genes do piloto-aviador Sacadura Cabral só podem ser extraordinárias.

Assim, dirigi-me ao Palácio das Galveias (um espaço único em Lisboa, a escolha perfeita) nesta tarde de chuva mesclada de sol, envolta numa imensa capa com chapuz, que nem a minha mãe me reconheceria. Não fui para ver e muito menos para ser vista, não toquei no Livro de Condolência nem me refugiei em óculos escuros, como a multidão que sempre ocorre a estes acontecimentos. Nunca fui pessoa de velórios, muito menos de figuras públicas: foi a minha estreia, porque há factos que não se explicam, há forças superiores que nos impelem. Apenas senti uma forte vontade de dizer-lhe um “até já”, que a sua vida precocemente ceifada pelo cancro (como tantas, tantas outras) nos vai fazer falta.

Sem chorar, alheia aos que rodeavam o quarteirão, apenas senti uma Paz muito intensa, como só os grandes seres nos podem proporcionar.

E, depois, há pessoas que escrevem assim e emocionam-me, perante a reflexão que me inflamam e um imenso sentir:
Carta ao Miguel Portas neste Abril - por JOSÉ MANUEL PUREZA
"(...) Disseste a uma amiga nossa "a minha vida valeu a pena, no sentido em que foi interessante para outros". Foi. Muito. Eu agradeço-te isso. E mando-te um abraço com carinho."

domingo, 8 de maio de 2011

Engana-me Que Eu Gosto / Just Go With It








Meados de Abril, uma trovoada (outra!) abate sobre a Cidade.
Para iniciar a semana, depois de um espectacular fim de semana, comediazinha light...Com a chegada do FMI, tudo serve para me animar e até me permito alguma futilidade - se não gostar do que leu até aqui, chegou a um "STOP" e mudança de direcção obrigatória...).

Resultados inesperados já sabemos que não há, nunca houve. Depende sempre da forma como vemos a(s) coisa(s).
No entanto, aproveito uns escassos minutos de película, desempenhado pela Nicole e o seu estranho marido (quem assistiu ao filme, sabe do que falo...), em que podemos extrair algo de menos banal: cada vez que se separam, dizem um ao outro, de olhos nos olhos, "aquilo" que mais apreciam no outro...estas características/elogios são do mais bizarro que podemos imaginar (perante este estilo de filme, queria o quê?): “a tua masculinidade”, “a tua beleza”,
etc…Talvez devamos parar, abrandar um instante que seja e reflectir: todo o momento é o momento de dizermos que gostamos, que amamos…que as pessoas são importantes na nossa vida…porque pode não haver uma 2ª oportunidade.

Para reflectir…ou não!


De: Dennis Dugan
Com: Adam Sandler, Jennifer Aniston, Nicole Kidman
Género: Comédia / Classificação: M/12 / Outros dados: EUA, 2011, Cores, 116 min.
Sinopse: Danny (Adam Sandler) é um jovem e bem-sucedido cirurgião plástico que, embora solteiro, usa um estratagema de engate muito pouco convencional: diz que é casado, evitando assim envolvimentos mais profundos. Isto, até se apaixonar perdidamente por Palmer (Brooklyn Decker), a sua mais recente conquista. Mas, infelizmente, a rapariga julga que ele é casado. É então que Danny avança com a história do divórcio. Mas a rapariga não se fica pelas suas palavras e exige conhecer a mulher de quem ele diz estar a divorciar-se. É então que entra Katherine (Jennifer Aniston), a dedicadíssima assistente de Danny, que acaba por ser obrigada a fazer-se passar por ex-mulher e, mais tarde, "emprestar" os próprios filhos a este casamento fictício. Assim, no meio de tanta confusão e de um fim-de-semana no Havai, muitas coisas vão acontecer na vida de todos os intervenientes, com resultados inesperados...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Relativizando...






... A trovoada que brindou a Cidade (e outras regiões) esta tarde fez esquecer o Casamento Real, a "troika", o FMI  ou é apenas impressão minha?...



...amei...a Força da Natureza...desafiadora...shiuuuu...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Agora, apeteceu-me…





…porque esta teoria de apregoar aos 4 ventos que “O Natal é quando o Homem quiser…e patati-patatá” não pode (ou não deve) ficar por isso mesmo: teorias e palavras espalhadas aos vento. Sem fundamento, como discos (de vinil, miudagem!) riscados ou como um tal partido político que, desde que me conheço, escuto que “é sempre a mesma cassete”.
 
Só porque me apeteceu, nesta noite de Abril…sim, é para si, que perde tempo a ler estas linhas!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia...Mundial..do...LIVRO



Isto equivale ao Dia do Melhor AMIGO!
(Gostava de instituir este dia, hoje estou generosa! Melhor, contraditória: não comemoro Dia(s) de... seja o que for, nem "conheço" o conceito de Melhor Amigo - pressupõe a existência de Pior Amigo?! Adiante! Esquece lá isso, miúda, fica para a próxima!)

Mas...abraço os meus livros... e comprei um livrinho para oferecer a uma colega, que manifestou vontade de o ler!

Ah, a propósito: a FLL abre a 29 (não compreendo porque não inaugurou hoje, mas seja pelas Almas do Purgatório!), a lista é, uma vez mais, interminável...

Exagerada, eu?! Apenas um bocadinho...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Chuvada ao crepúsculo


Ao entardecer, Lisboa é assolada por uma carga de água medonha. Sem hipótese de refúgio, usei o meu mini-mini-mini guarda-chuva de emergência. È tão mini que é pouco maior que um boné (bem, é exagero, mas fazconta). Encharcada até à medula, alcanço um lugar seguro – o Metroooooo – e descalço-me, para escorrer a água dos sapatos.
Agora, nos pés completamente negros, os sapatos debutaram com a água, brilham unhas pintadas de branco-cal.
Lembram-se do mimo da TMN? Eu também, basta-me olhar para baixo…


domingo, 12 de abril de 2009

Apetece-me...

que estes 3 dias e meio de mini-férias continuem, continuem...

Cuidadinho no regresso a casa (video enviado pela D., por mail):


segunda-feira, 6 de abril de 2009

À 2ªfeira tudo é permitido

Gosto desta escrita mordaz .
Concordo inteiramente com a eliminação das almoçaradas como forma de combate à corrupção.
Compreendo o complexo de inferioridade do senhor que nunca foi alvo de corrupção. "Quem não se sente, não é filho de boa gente", no lugar dele, também estaria indignada.

Sexting parece-me um bicho papão. 'Tadinhas das moçoilas, vitimas de exploração de imagem, que nem gostam nada de aparecer. E não fazem mesmo nada para aparecer, seja de que maneira for.
À ideia de férias para pais com filhos, proponho também férias aos empregados que não têm filhos, para não haver (mais) discriminação nem zaragata.

Este início de semana prometia ser entediante, mas, afinal, a coisa compôs-se!


sexta-feira, 3 de abril de 2009

Planos


Este é o livro que tenciono ler nas mini-férias da Páscoa:

“Quando Jonas foi engolido pelo «grande peixe», tentava apenas escapar para o território que é agora Portugal. Foi aqui que Aníbal encontrou os guerreiros, as armas e o ouro que tornaram possível a sua marcha sobre Roma; e Júlio César, a fortuna que lhe permitiu as conquistas da Gália e da Inglaterra. Durante a Alta Idade Média, mais a norte, os governantes árabes integraram Portugal na civilização mais avançada do mundo. Após a conquista de Lisboa, pelos Normandos, o novo Portugal levou Veneza à bancarrota e tornou-se a nação mais rica da Europa.
Antes de ser eleito Papa, com o nome de João XXI, Pedro Hispano, nascido em Lisboa, escreveu um dos primeiros compêndios modernos sobre Medicina que, um século mais tarde, era livro de consulta obrigatória em quase toda a Europa. Os Portugueses levaram as túlipas, o chocolate e os diamantes para a Holanda, introduziram na Inglaterra hábito do chá das cinco e deram a Bombaim a chave do Império. Ensinaram a África a proteger-se contra a malária e levaram carregamentos de escravos para a América. Introduziram, na Índia, o ensino superior, o caril e as chamuças e, no Japão, a tempura e as armas de fogo.” - Martin Page






quarta-feira, 1 de abril de 2009

1º Abril




Não disse nenhuma mentira . Intencional. Não detectei nenhuma mentira. Habituei-me.


Todos os momentos em que abro qualquer jornal, constato que me mentem, que me enganam, que me roubam, que me ultrajam.



Contestatária, hoje, e não é mentira. É verdade.