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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Segundaaaaaaa




sms às 11.15 h
"Já temos bilhetes. Bjs minha linda"
Isto é que (me) anima (n)uma segunda-feira :))))


 
A principal seleção de futebol de Portugal retoma hoje a preparação para a receção de sábado à Noruega no estádio da Luz, num jogo que vai decidir a liderança do Grupo H da qualificação para o Euro2012.

Maior cego é o que não quer ver


Serei eu capaz?!

Eu, a que não desiste, a que não baixa os braços...

Serei eu capaz?!

Desistir pode ser um acto de coragem...

Serei eu capaz?!

Eu, a que insiste, a que esgota (sempre!) todas as possibilidades...

Serei eu capaz?!
...de ver... aquilo que tão evidente está...

Serei eu capaz?!



Em terra de cego...




...quem tem olho é Rei.

Nunca esta frase me assentou tão bem como hoje...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Dias Perfeitos




Há dias perfeitos.
Mais-que-perfeitos.
Consecutivos até.
Dias...em que tudo corre bem.

Dias sorridentes.
Num encadear e desencadear de perfeição...

Como se o Amanhã não existisse!

Aproveito-os, vivo-os, e guardo-os num cantinho da memória...para saborear quando deles necessitar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Manhãs Gloriosas / Morning Glory




De: Roger Michell
Com: Harrison Ford, Diane Keaton, Rachel McAdams
Género: Drama, Comédia, Romance / EUA, 2010, Cores, 107 min.

Sinopse: Becky Fuller (Rachel McAdams) é jovem, bonita e ambiciosa. Mas está numa fase particularmente complicada da sua vida. Quando uma cadeia de televisão lhe oferece um emprego como produtora de um programa da manhã de baixa audiência, ela agarra a oportunidade. Decidida a marcar a diferença, resolve contratar Mike Pomeroy (Harrison Ford), um jornalista veterano cujo carisma é proporcional ao seu mau feitio. Difícil e desbocado, depressa Pomeroy entra em choque com Colleen Peck (Diane Keaton), a sua co-apresentadora extrovertida e algo fútil. Caberá a Becky gerir a relação entre os dois apresentadores, enquanto ela própria terá de fazer a gestão dos sentimentos que começa a ter por Adam (Patrick Wilson), um colega que com algumas dificuldades de comunicação.
 

Ò dia chato, aborrecido, deprimente e tudo mais que se lhe possa chamar!

Tarde amena, avenida acima, tentando dispersar os pensamentos (na verdade, seria "espantá-los" para bem longe, mas perante essa impossibilidade "dispersar" já seria agradável), encontro a solução no cartaz que publicita 2 dos melhores actores da sua geração. "Beeem, estes já se podem dar ao luxo de fazer o que gostam...", e com este tentador pensamento, eis-me perante uma sala quase vazia (como tanto gosto!) e uma estória sobre os que vivem de cabeça-para-baixo (não, não são as avestruzes...) e nem sempre sabemos compreender.

E a Amizade... a tal que sempre (mas sempre, bolas!, também é demais!) me emociona para lá do que gostaria...e dou-me ao luxo de permitir que os olhos se encham de água...

Vale a pena espreitar...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Palavras versus sorrisos




... ainda o dia não tinha acordado a Cidade, adormecida nos braços da Noite, eis que:

"só para te dar um beijinho de bom dia"

Com uma mensagem deste teor, esqueço que é 2ªfeira, que está de chuva, esqueço o OE...

Por instantes, esqueço-me de tudo, sacudo a sonolência e o edredón e apenas liberto um sorriso... partilho-o, em pensamento, a todas as pessoas importantes na minha vida...

... há maior satisfação que obter um sorriso?!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma 2ªfeira diferente ou Chegou o Verão




Já todos se queixaram do calor repentino que se fez sentir no início da semana…agora que a semana se aproxima do fim, eu não me queixei…

De véspera, deixei a Vila, de olhos rasos de água:

“- Ficava, agora, aqui uma semana” – de olhar perdido no mar.
“- E porque não fica?!”
“- Não posso…melhor, não devo…” – balbucio lentamente – “estou cheia de trabalho” – esta frase coloca-me de novo encurralada – “mas ficava, acreditas?, só com a Pipoquinha e os meus “melrinhos”, que me adoram…só…mas lá para o fim do mês que vem, tiro uns dias” – a ideia devolve-me o sorriso.”

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“ – Basta olhar para si para ver que chegou o Verão” – diz-me à laia de cumprimento.
“ – Achas?!” – entre o radiante e o inseguro – “Pareço uma hortense!” – largo numa gargalhada.
“ – Nem é preciso sentir a temperatura, basta olhar para si” – insiste a vigilante-segurança, e ainda é tão cedo…
“ – Bem, deixa-me ir: sou uma hortense “mascarada” de arco-irís…” – e afasto-me, chocalhando os brincos e o colar de mil-cores. “Ontem custou-me tanto, mas tanto, a ideia de vir…”, chuto por cima do ombro, afastando-me a passos largos.

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Fecho-me. Nos ouvidos, música da época a bombar… mas a bombar mesmo! Grande espectáculo de playback! Ao vivo! Para trás, ficaram as pieguices, agora são as “imortais”, as velhinhas, puro rock, as clássicas, as de sempre. Encarrapito-me na secretária, com o flip-chat em frente, alterno marcadores coloridos, que utilizo como microfone e ajudam-me nos solos de bateria*.
A empresa está quase vazia [pudera, com este tempo maravilloso, só meia-dúzia de tótós e esses não me estranham: entre o olhar perdido nas nuvens, avaliando a velocidade do vento sul no Inverno ou o show de Verão, ninguém estranha. Traduzo para o papel a ideia do fim-de-semana, já atirei as sabrinas para um canto e balouço as pernas enquanto esboço. O tempo passa, devora-me sem dar conta [hum, tenho que ter cuidado: já na semana passada “senti” o vírus envolver-me e tenho que o combater…não, workolic nunca mais].

Quase ao fim da tarde, o chefe aparece, e “visita-me”. Retiro os phones e escuto:
“- Vai para a praia?” – pergunta, com um sorriso irónico.
“ – Mais tarde, já-já não posso” – é melhor assim, ignoro: se se refere aos pés descalços, à flor que já vai quase na ponta dos cabelos e ao poncho transparente, de franjas espaçadas e fininhas, que me escorrega pelos braços [LM e eu comprámos “um lote” deles há uns anos, numa loja que já não existe e estes ponchos sempre suscitaram curiosidade aos meus colegas, não percebo porquê…]…travo o olhar na camisa Desigual que enverga…e o meu olhar diz tudo: muito adequada, também, por acaso… - “veja o que estou a inventar” – apelo, utilizando uma régua de 40 cm para expôr, na falta do ponteiro luminoso. Escuta-me, acenando com a cabeça, em sinal de concordância. Por fim: “Dê-me um cigarro, vamos fumar.”

Saltito da mesa, calçando-me, contrariada. Quer “falar”. Esfrego as sobrancelhas, enquanto debita pelo corredor: “…vamos patrocinar os motards…blábláblá…já viu o mail? Para a semana, vamos para Córdoba…”
Vou escutando, enquanto o ar quente da rua me envolve, transportando-me para outras paragens e continuo acenando a cabeça, não me resta outra opção. Vou escutando…


“- Fui! Para mim, a-c-a-b-o-u! Vou às Docas, celebrar este lindíssimo fim de dia, beber um copo…”
Olha-me, muito sério:
“ - … de água, de coca-cola, não se assuste!” – largo numa gargalhada – “Quero ver o pôr-do-sol, quero dançar…Beeeeijos!”

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“ – Quero música boa, se faz favor, quero cantar, cantar tudo a que tenho direito…” – enquanto prendo o cinto.
“ – Às suas ordens, madam! Que tal o dia?”
“ – Perigoso: “entretive-me” a trabalhar, são os primeiros sintomas…Quero cantar, se não te importas, músicas do nosso tempo…” – insisto, “batendo com os máximos”, num tom que não admite recusas.
“ – E que tal 6ª, a festa na Kapital? Tem tudo o que gostas…”
“ – Nem pensar! Quero ir cedo para a Vila, só penso nisso: esta semana é tremenda, é a Feira do Livro, com concertos e Happy Hour a partir das 22:30 h, é os Mão Morta no Coliseu [não gosto, mas o Fernando Ribeiro vai cantar um dueto com o Aníbal Canibal Animal Qualquer-coisa-que-rime…e é uma grande tentação!], é uma moça qualquer no Pav. Atlântico, é um moço que gosto, David Craig, não sei onde, no Lux?… e eu ando endiabrada! E além disto tudo, tenho vida, né?”
“ – E que é isto senão viver?...”

Eu não digo?! Somos [demasiado] iguais, for God sake…

* Os meus solos de bateria assentaram nisto:

segunda-feira, 1 de março de 2010

Xô…



…segunda-feira!
Xô, segunda-feira, irritante, irascível…xô para bem longe de mim!


Além do pedregulho de, em três noites, ter dormido 10 horas, a manhã aconteceu! I-ne-vi-tá-vel!
Tenho um trauma com a 2ªfeira [na última, tive uma telha, de fazer inveja à maior Construtora do pais…mas só eu sei porquê… de frustração, grrrr!], e hoje não foi excepção!

Enquanto passeava, pacatamente, a Pipoquinha, no meio deste Sarayevo em que se tornou a minha rua nas últimas semanas, onde pouco resta de passeio, devido às obras intermináveis [ora chuva, ora isto, ora aquilo] nem sei muito bem do quê, ia sendo [pela enésima vez, arre!] atropelada no passeio!

Tira-me do sério: se eu mandasse, carro algum entrava em Lisboa, excepto os que transportam pessoas de mobilidade reduzida. Algum, ponto! Tudo lindamente estacionado nos parques limítrofes [gratuitos, obviamente!]. É tempo de Lisboa ser, neste sentido, uma cidade verdadeiramente europeia e civilizada.

O espectacular condutor da viatura, não só entrou a matar [passeio rebaixado, né?], como me encurralou, ie, para me deslocar, teria que ir para a estrada [estrada, sim, território dos montes de lata], expondo-me a um possível atropelamento [com a Pipoquinha, convém não esquecer!] e a uma merecida buzinadela…e atiro ao “puto-parvo”, à laia de rosnadela:

- “É à grande! Sou o maior, é tudo meu! Mas eu…vou passar por cima disso!” – aponto para o monte de lata e controlo utilizar a palavra m**** [agora, é assim: rara é a frase que não contenha um impropério!]. Ah, se fosse um carrão topo de gama, de caras que chamava impotente ao puto, mas não é…é um utilitário e o carro não tem culpa…

E o “puto-parvo” não se fica [atenção que tenho o dobro do tamanho dele e, irada, triplico: basta-me um sopro para o atirar ao chão: “Vá fazer queixa à polícia. E aproveite faça do 1º Ministro e de todos os outros que nos andam a roubar…”, “Ainda bem que se coloca ao mesmo nível desses palhaços…”, grito-lhe, atraindo atenções. Vejo que se dirige ao “meu” quiosque [esta visão de longo alcance é-me mesmo muuuito útil!], é rápido, num instante, o “puto-palhaço” tem o jornal na mão. Fico imóvel [para que não se queixe que lhe danifiquei a propriedade, que esta gentinha não é de fiar…], e quando está perto, chuto. “Afinal, coitado, era uma urgência: o jornal” – troço – “totó! Não lhe passou por essa cabeça-oca parar ao lado do quiosque, parolo?” e não fico sem resposta: “Sabe que o seu “bobi” tem que trazer açaime?…”. Ah, entornou tudo: “ Quem morde sou eu, ò palhaço, tire já essa m*** do meu caminho, que eu quero passar!”, rosno, enfatizando, cuspindo as palavras. Provocador, avança com o carro 2 dedos, encostando-o ao muro: “Ora passe lá!”. Estou prestes a “partir-lhe os dentes” [a expressão é da Cris, utilizada a propósito de tudo e de nada!] e devo estar igualzinha ao Adamastor, porque retira-se de marcha-atrás, à mesma velocidade com que estacionou, mas não sem antes me dizer: “Está com azia… deve ser do Porto!”

… e faz-me rir, o palhaçote! Eu, que não tenho filiação/simpatia clubística… tentou ofender-me, este projecto de idiota!

[quase] Pior que estes totós, que gostariam de estacionar na minha sala de jantar, na varanda, etc. … [quantas vezes quero entrar em casa e não tenho espaço, com os carros encostados às portas do prédio, quantas vezes não me fazem sinal, de dentro do carro, com a mãozinha, para me afastar, para estacionarem em cima do passeio] …só mesmo os “pedaleiros”, que não cumprem a sinalética dos automóveis, nem a dos peões, tanto andam na estrada como ziguezagueiam nos passeios!

Logo eu, tão cuidadosa com o meu bebé de 4 rodas, que amo de paixão [só estacionei uma vez, há mais de 20 anos, num passeio de 50 mts, um “mostruoso” Lancia Y10, !cuidado! … e apanhei a única multa da minha vida, até hoje! E paguei-a (5 contos ou 7.500$, não me lembro), em papel de 25 linhas e selos fiscais, ou lá como se chamavam!].

De cuidados extremos mesmo com os carros dos outros: “olha se te riscam o carro ou partem um espelho”, “olha se te partem um vidro para tirar o guarda-chuva”…

Estou uma búfala! Sempre tão low profile, sou incapaz duma cena destas estando acompanhada, mas, sozinha, viro uma fera!

Onde ficam os meus direitos, a minha liberdade individual?

Nestes momentos, a Ira apodera-se de mim!

A PSP, cuja esquadra é a 100 mts, é inoperacional em termos de estacionamento nesta zona: já sei que são mal pagos, que trabalham muitas horas, sem condições, etc … que viram a cara aos problemas dos cidadãos, blablabla…no entanto, que eu saiba, ninguém é “obrigado” a ingressar e esta acção de vigilância não lhes oferece riscos físicos… em princípio!
Só mesmo indo-lhes ao bolso é que estes "condutores" aprendem! É puro desleixo, é o deixa-andar! Mas comigo não…Grrr, estava uma búfala!



Para apreciar o caos, acompanhe este blog , se faz favor!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ser solidário faz bem…



ESTRELAS DÃO DOIS MILHÕES AO HAITI


“(…) Chuva de estrelas no Estádio da Luz para a realização do VII Jogo Contra a Pobreza, cujos lucros serão canalizados para a ajuda humanitária às vítimas do Haiti. Ao que o CM apurou junto de fonte da organização, foram angariados cerca de dois milhões de euros que se destinam aos sobreviventes do sismo de 7.0 na escala de Richter, que no passado dia 12 de Janeiro deixou um rasto de destruição naquela ilha das Caraíbas. O último balanço das autoridades dá conta de mais de 150 mil mortos confirmados, só na área metropolitana da capital, Port-au-Prince.
Das verbas angariadas, 520 mil euros são provenientes das receitas de bilheteira. As chamadas telefónicas efectuadas ao longo destes dias para os vários números de apoio à causa resultaram em mais de 500 mil euros enquanto as transmissões televisivas são ‘donas’ do grosso do montante: Um milhão de euros.”

E eu estive :


(eis o meu bilhete “encriptado” no telemóvel)

SLBenfica
7088707894883005
Ronaldo, Zidane & Friends – Benfica All Star
25/01/2010 – 19:45 h
Bancada Coca-Cola – Piso 1
Porta 24
Piso 1 Sector 29 Fila F Lugar 5


E diverti-me muuuito: com os desempenhos das equipas, com o ambiente incrível, familiar, sem palavrões nem agressões. Desportista, na real concepção da palavra!

O grupinho composto por 5 senhoras acima dos 60 anos…Divertidíssimas!
O grupo de 6 rapazolas, brincalhões…mas que se abraçaram, tal como os jogadores em campo, durante o minuto de silêncio…
O casal de idade, muita idade, que trocou o conforto do lar pela vida “ao vivo”...
O pai acompanhado da filha de 10/12 anos…
As crianças, quase bebés, ao colo, quase escondidas pela roupa quente e aconchegante.
O casal, cinquentinha, vindos directos do emprego, de fato e tailler…
O trio (mãe-pai-filho), pais na casa dos 60 anos e filho na dos 30…a senhora que nos brindava sempre com um sorriso, divertida com as nossas “bocas”, gritos e aplausos…
As inúmeras pessoas, sozinhas, assistindo sós, mas maravilhosamente acompanhadas pela multidão anónima…mas familiar no concretizar do sonho!

Esteve uma noite fria?! Nada disso, quente, muito quente…de solidariedade.

Ser solidário faz bem…experimente, não custa [quase] nada.

E sabe tão bem, faz-nos tão felizes!

Hei, podia haver um jogo “destes” todos os meses?! Please…se faz favor!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Nunca é demais lembrar





Dezembro também pode ser doce, apela a um quentinho aconchego:





Only Time

Who can say where the road goes,
Where the day flows?
Only time...

And who can say if your love grows,
As your heart chose?
Only time...

(chants)

Who can say why your heart sighs,
As your love flies?
Only time...

And who can say why your heart cries,
When your love dies?
Only time...

(chants)

Who can say when the roads meet,
That love might be,
In your heart.

And who can say when the day sleeps,
If the night keeps all your heart?
Night keeps all your heart...

(extended chants)

Who can say if your love grows,
As your heart chose?
Only time...

And who can say where the road goes,
Where the day flows?
Only time...

Who knows?
Only time...

Who knows?
Only time...


Pode uma segunda-feira ser doce?! Afinal, parece que sim...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O dia de ontem prometia ser calmo, mas…

…levantei-me muito contrariada: trabalhar numa ponte?! NÃO!!!!
Com muito esforço [tudo me impele para Vale de Lençóis, onde está a miudagem toda, grandes e pequenos], convenço-me: “Vamos lá!”
Vejo-me ao espelho: “Meu Deus! Estás um horror, levas uma hora a sair para a rua sem matares ninguém de susto…”, os meus botões escutam, grandes confidentes.

Pelas 7 h, envio 2 sms: uma colega que vai ter um “dia difícil” e um colega que atravessa “dias difíceis”. Para quê?!…Não sei, para lembrar que não estão sós, para que saibam que estou com eles, para…sei lá, talvez para nada! Faço aquilo que o coração me manda…
Mentalmente, revejo o plano do dia, enquanto tomo o pequeno-almoço, a olhar, sem ver, a televisão. Nada me atrai, nada me desperta…

Convencer a Pipoquinha a sair da cama não é tarefa fácil: puxo, empurro, chamo em sussurro. O “milagre” acontece depois de muita insistência [isto começa bem…], mas a rua está molhada e S.A.R. não quer molhar as patinhas…mais do mesmo e o tempo a passar!

Subo, afago a miudagem, desço, corro em direcção ao quiosque, Bom Dia, se está tudo bem, se correu bem a viagem, que tal o baptizado, numa alusão a sexta-feira. Depressa, por favor, dê-me…estou tão atrasada: a Pipoquinha não se despachava. Concordam: com a chuva, os canitos…

No metro, mergulho no jornal [não, afinal não preciso “tapar” a cara com ele, isto lá se compôs…] e sinto um toque no braço: “Amor, onde vai sair?”, “ A senhora quer passar?” – levantando-me – “Desculpe, estava distraída…”, “Eu sou falei agora…”, justifica-se. Dirijo-lhe um sorriso, enquanto se ajeita, admiro estas “avózinhas”, assim, de resposta pronta.

Chego ao destino, cumprimento um segurança, um jardineiro [parece um Pai Natal magrinho, magrinho e vestido de verde, na sua tarefa inglória de juntar as folhas molhadas], que responde “Bom dia, minha senhora”. Seja… é a vida, suspiro.
Galgo as escadas [elevadores?! Quem tem paciência para esperar por eles?!] sacudo a poeira cá fora e expiro: “Vamos lá dar cabo deles…”, entro em Vale de Loucos, brinco com a recepcionista. Faço-a rir, é o meu prémio! Dirijo-me para o meu canto, casaco, mala-assoalhada, fico 5 kg mais leve, respiro fundo, ligo o “companheiro de luta”, espero, bocejo. Ouço a voz duma colega e grito-lhe:” Maria, cá estamos…as Marias!” Responde-me que sobra sempre para os mesmos…Pois, consolo-me, grande novidade.
Grito para o écran: “Mas toda a gente decidiu “amar-me” este fim-de-semana?!” - perante a quantidade de mails a vermelho – “eu vim trabalhar para fazer o meu trabalho, não o vosso…senão não estava aqui…Bolas!”
O telefone vibra, uma sms. “Hum, ou é coisa boa, ou é coisa má…a esta hora!” avisa o meu desconfiómetro, que está tão esperto [ou desperto…] quanto eu: é boa, é um “miminho”. Olho para o céu e peço às nuvens, que correm escuras e velozes, que levem uma mensagem: como eu precisava disto, agora! Parece-me ver Pégaso, talvez ele a leve, para chegar mais depressa…
Despacho, despacho-me afincadamente. Chovem telefonemas, parece que todos adivinharam que estou a trabalhar, de Espanha, dos colegas, dos outros colegas, do diabo-a-4. Phones a bombar. Dou por mim, tenho fome, são 11 h. Já são “horas decentes”, ligo a J1, que me atende com a sua melhor voz [o que faz ser “miúdo”!!! Parece que é segunda-feira para todos, excepto para ele]:
“ – Blablabla…já vi os teus mails, não tinhas nada melhor que “amar-me” ao fim de semana?! É já vi que foi bom, já…raça dos miúdos…já te respondi a tudo. Disseste que vinhas cá, estás perto? Apetece-me tomar um café com um miúdo giro, estou rodeada de gente “feia” …E contas-me os teus amores e desamores…”

Não tenho sorte nenhuma, responde que café só se for à tarde…blablabla…”Não venhas tarde, se queres falar comigo, tenho compromissos” – recomendo-lhe. Garante-me que não.
Atravesso o corredor. Passo pela recepcionista, digo-lhe que se perguntarem por mim, que fugi com um ciganito …ela ri-se e aproveito para lhe dizer que o cabelo dela está giro. Cora de satisfação, “Mas eu não lhe fiz nada”, isso não interessa, está giro. Ela precisa…e não custa nada…um bocadinho de atenção…custa alguma coisa?!
Café ao balcão, nem olho em volta, antes só que mal acompanhada. Olho para a Sic Notícias, desinteressada. Fumo um cigarro no percurso [ou melhor, quem fuma é o vento…]. Espreito outra vez no átrio, hoje não temos segurança…Galgo as escadas. A recepcionista está ao telefone, não me vê à porta: “Bonito” – digo com os meus botões – “esta rapariga já não consegue fazer 2 coisas [simples] ao mesmo tempo! Vai ser jeitoso mantê-la cá muito mais tempo, vai, vai”. Rodopio numa valsa, atraindo a sua atenção. Abre-me a porta, ri-se imenso para mim, faço-lhe sinal com a mão, para que ria mais baixo, lá dentro podem ouvi-la [é mau para ela, ‘tou nem ai para os outros…]. Pelo corredor, vou a pensar que ela tem 37 anos e parece ter 57…como é possível?!

Nos phones, uma canção especial, que dedico a alguém especial, que precisa, right now, convencer-se disto:



Bono, deixa-me ser a tua maçã…

Beautiful Day - U2

The heart is a bloom
Shoots up through the stony ground
There's no room
No space to rent in this town


You're out of luck
And the reason that you had to care
The traffic is stuck
And you're not moving anywhere


You thought you'd found a friend
To take you out of this place
Someone you could lend a hand
In return for grace


It's a beautiful day
Sky falls, you feel like
It's a beautiful day
Don't let it get away


You're on the road
But you've got no destination
You're in the mud
In the maze of her imagination


You love this town
Even if that doesn't ring true
You've been all over
And it's been all over you


It's a beautiful day
Don't let it get away
It's a beautiful day


Touch me
Take me to that other place

Teach me
I know I'm not a hopeless case


See the world in green and blue
See China right in front of you
See the canyons broken by cloud
See the tuna fleets clearing the sea out
See the Bedouin fires at night
See the oil fields at first light
And see the bird with a leaf in her mouth
After the flood all the colors came out


It was a beautiful day
Don't let it get away
Beautiful day


Touch me
Take me to that other place
Reach me
I know I'm not a hopeless case


What you don't have you don't need it now
What you don't know you can feel it somehow
What you don't have you don't need it now
Don't need it now
Was a beautiful day

(…)
Prossigo. A colega liga, tenho que atender, já saiu do HFX e conta-me tudo: o que fizeram, o que vão fazer…”Não faças filmes” – peço-lhe – “Espera os resultados… blablabla”. Quando penso encerrar a manhã, sou “abalroada”. Mal tenho tempo de fechar todas as janelas do pc. Senta-se ao meu lado, fico sem poder torcer as mãos, enviar sms, nada… Quer reunir/conversar/whatever/pelos-deuses-do-Olimpo…Escuto. Não interrompo. Não argumento. Escuto…e alguém escutará os meus apelos?! Vem AG em meu “socorro” e atiro-lhe, “de máximos”: “Nem sabia que estava cá, está melhor?” – parece que vestiu a roupa toda que tinha no armário – “Vamos almoçar? Estou mooooorta de fome…” – e de tédio, quero acrescentar. Ela percebe, conhece-me bem, há muuuuuitos anos. Que não tem apetite, que tem frio, funga tudo quanto pode…”Vá lá” – insisto – “tem que comer alguma coisa, é tardíssimo…” enquanto pego nas tralhas, quase empurrando-a. “Nunca a vi assim, é um rochedo…”, “Nem eu nunca me vi assim” – interrompe-me – “quando fui operada a…voltei no dia seguinte, quando fui lá para baixo para o..., depois de ter feito a….e ninguém soube, era eu que me enfaixava a mim própria…” Eu sei, reflicto, é um rochedo!

Trivialidades para descomprimir: as cachorras [as gracinhas das nossas filhas…], o fim de semana dela sem apetite, nauseada, a cair da tripeça…

(…)
Chefe liga, se eu posso ir lá baixo. Posso, eu posso tudo, Graças a Deus! Galgo escadas, encontro a Supervisora de Limpeza, “Que faz aqui? Não há ninguém, vá descansar, que bem precisa…” sugiro. Chefe mal me vê, pergunta-me [2 vezes, já me parece um hábito…] se estou bem. “Estou óptima!”, sossego-o, descanse que não vamos ter problemas…está tudo a correr bem. Quer falar fora da empresa, olho em redor, em busca de pessoas, recomendo-lhe que fale baixo, porque faz eco…Quando termina, chuto: “Vou pelas escadas, acompanha-me? Preciso queimar…adrenalina!” Subo sozinha…

Encontro J1 já na empresa. Desencontros, estive a falar com o chefe, olhando-o significativamente. “Ah, agora é assim?!” – diz baixinho. Mantenho o olhar, deixo escorrer um sorriso e emendo: “Se querias falar comigo…despacha-te, quero sair, vou ao cinema…” – informo-o num sussurro. Pergunta-me que vou ver (pede-me sempre sugestões: a namorada/amiga/sei-lá só quer ver comédias românticas, da chacha…e o miúdo, que fez Erasmus, é tão fixe! Tão maduro para a idade, merecia coisita melhor – ele sabe, diz-me que é só para passar o tempo, que ela não é a mulher da vida dele), “Não te posso dizer…ias-me gozar até ao fim dos meus dias”, “Ia agora?”, ri-me para ele, à laia de resposta, feita gaiata: “Sei que não…digo-te depois de ver, ‘tá?”
Chefe aparece, com todos os vagares, “E eu ainda vou dormir a Elvas…”, diz-me J1, como quem diz “tenho pressa para me por a andar”. “ Tenho saco-cama no carro” – diz-me, com ar maroto. Não resisto: “Olá…cheira-me a animação…lá por casa também há, mas sem muita…”, “Espero que este, hoje, tenha…” – responde-me, deixando-me nocaute. Vou-me a rir sozinha, para o meu canto, começo a arrumar os tarecos, a desligar o “companheiro de luta” e vejo AG e meu chefe, ao meu lado:
“- Blablabla…” – meu chefe está inspirado – “blablabla” – interrompo-o, senão ficamos ali até amanhã:
“- Meus amores, adoro-os de paixão! Mas, euzinha, tou no ir. Olhem para a minha cara, estou aqui há horas, vim para fazer o meu trabalho e acabei por andar a apagar os incêndios dos outros. Portanto, meus queridos, se quiserem, amanhã, liguem-me e vimos isso. Senão, quarta-feira vai muito a tempo, ‘tá?” – abotoo o casaco [estou de preto, integral, pareço ter o triplo do tamanho], AG sorri-me entre fungadelas – “Kissss, bom feriado, fuuuui”.
Dou uma piscadela a J1, que me sorri e murmuro: “Diverte-te”. Responde-me, com visível satisfação: “Igualmente”.

(…)
À hora marcada, eu, adolescente, me confesso…




Sinopse
Bella Swan (Kristen Stewart) está devastada pela súbita partida do seu amado, o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), mas o seu espírito é reavivado pela crescente amizade com o irresistível Jacob Black (Taylor Lautner). De repente ela é puxada para um mundo de lobisomens, inimigos ancestrais dos vampiros e vê a sua lealdade testada.

http://www.newmoonthemovie.com/

…Gosto de filmes de Fantástico, do Bem e do Mal…E arrasto comigo quem nunca me diz que “não”.

Se a tagarelice me fez bem...o dia ainda não estava terminado: a miudagem perfeita [F. ajudou...muito], e com a adrenalina ao máximo, ligo "este companheiro"; quero, ainda, distrair-me, descontrair...o que parecia ser uma noite descontraída, fez-me "entornar" e sem querer, vazar emoções...de saudades, de memórias ainda tão vivas, tão pulsantes. Transbordei sem vergonha, autêntica e despida, quando menos esperava...Há dias assim!

Quando F. chegou, pude finalmente abraçá-lo e esconder o rosto nos seus ombros, esses ombros que não quis largar...Está cansado, só me pergunta: "Mas tu agora deste em escritora, estás sempre de volta disso?", faz-me rir e escondo com a franja os olhos inchados. Diz-me que se vai deitar, "eu também já vou!"

São 3 h da manhã, sinto fome. Da cozinha, vejo o dono da Zoya a passeá-la. Engulo um yogurte, a miudagem também quer um petisquinho. Verifico tudo, fumo o último cigarro. Deito-me com cuidado, aconchego a Pipoquinha, enrolo-me num canto, abraço uma almofada e as lágrimas correm-me pela cara, incontroláveis. De silenciosas a convulsivas. F. vira-se, pergunta-me o que foi:

" - Nada...já passa...sinto saudades... tantas saudades!"


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Outras Cenas - Julie & Julia


Já não era sem tempo: chegou o dia de ver o filme que há tanto esperávamos...


Nada como começar a semana numa boa...É hilariante, é criativo, é real.



A importâncias dos blogs "como uma distracção" do dia-a-dia ... partilho inteiramente.

Para passar bons momentos e reflectir...ou não!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não me sai da cabeça...



... durante todo o dia!

This Love, This Heart
by Phil Collins

This love, this heart, these arms to hold
So tight to you, I won't let go
Can this be real, or just some dream that feels so true
I wish you love, I wish you more
You are all that I live for
I'll never hurt you believe me
My heart beats just for you
It only beats for you

I'll keep the fire alight for you
Can't think of nothing else, what can I do
This lonely heart of mine, it only beats for you
It only beats for you

You bring me peace, you make me smile
You give me strength and all the while
You ask for nothing, only love
And my heart beats just for you
It only beats for you

I'd say all these things to you
If you were here, but that's not gonna be
COs you 're not here at all
There's only me
But I won't stop trying

I won't give up, I'll wait for you
'Til you come back, it's all I can do
I'll be right here, I'm going nowhere without you
Give me the chance, just make the call
Just say the words, I'm waiting for
Just let this heart of mine show you
It only beats for you

Yes it only beats for you
It only beats for you
This love, this heart
These arms, they're only for you
This love, this heart
These arms, they're only for you
They're only for you

...deve ser da chuva!

Ou será de te procurar, incessantemente, em todos os aeroportos, em todas as ruas, em todos os lugares?!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Segunda-feira…a cair






E não são [apenas] as temperaturas quê desceram abruptamente [sábado, 31 Outubro, fomos para a praia, na Vila, e tomámos excelentes banhocas…], é o Outono no seu melhor, porque não encontrei hoje uma única pessoa que não estivesse de telha…incluindo eu!

Será culpa da massa de ar tropical que imperava até ontem e agora, bruscamente, substituída por outra de ar polar?! Até o tempo anda bipolar, vai de um extremo ao outro…e levou a paciência com ele, porque não tenho nenhuma. Nem apetência para nadinha!

Felizmente, após um dia inteirinho a ansiar por regressar ao meu Reino, mal abro a porta, de pés e alma gelados, sinto um cheirinho magnífico [e quente] de comida, vigiada religiosamente por F. ao fogão, a Pipoquinha já estava passeada e alimentada e os meus bebés também tratados e alimentados…Reencontrei a Paz e agradeci aos Céus [mais] esta bênção [ou este marido, melhor dizendo…]. Abracei e beijei toda a minha família, verdadeiramente grata, pela dádiva. Bebi chá quente, enquanto os afagava [os de 4 patas] e repetia incessantemente: “Estou gelada! Estou gelada!”
Qual Pandemónia, qual carapuça…passou-me a telha e, finalmente, reencontrei-me.

Assim, simples...como só as coisas verdadeiramente importantes podem ser...

A Dama de Copas e o Rei de Cuba






Tita, Zinha e Avelino ou O mistério da morte de Sócrates!

Tita, Zinha e Ronaldo compartilham um pequeno quarto numa pensão dum bairro popular de Lisboa. Tita, mulher com coração de lantejoulas, vive dos seus pequenos serviços em boites na noite lisboeta, enquanto Zinha é uma trabalhadora incansável na fábrica de confecções do senhor Horácio. Ronaldo, papagaio oferecido a Zinha por Tita, é um observador atento do que se passa lá em casa e substituto do anterior, já falecido, de nome Sócrates, o grande fantasma da peça!
O sonho de Zinha é um casamento feliz e o correio sentimental da revista "da Maria" reserva-lhe Avelino, um pequeno vendedor… enquanto Tita sonha ser "vocalist" de uma banda.
Esta comédia de Timochenco Whebi, em que as personagens se movem em universos de novela, heróis da canção, memórias, religiosidade e revistas cor-de-rosa; tudo é poético, tudo é real! O grande mistério desta comédia reside na morte de Sócrates! Será que morreu? Será que foi assassinado? Como?
Venha ao Teatro-Estúdio Mário Viegas descobri-lo e faça a sua aposta com os amigos!
Divirtam-se!

Classificação:
M/16 anos

Bilhete pago a partir de: 0 anos

Classificação: TEATRO, COMÉDIA

Onde:
Teatro-Estúdio Mario Viegas (Lisboa)

Quando: De 19 a 28 de Novembro de 2009

Duração: 2h00 c/intervalo

Sessão: 21h00, de quinta a sábado

Bilhete: 20 Eur

Parece apelativo, não...?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Não se arranjava coisita melhor, não?






Mas que raio de notícia logo à segunda-feira…

"Quanto aos próximos dias, a menos que esteja a planear uma viagem aos trópicos, guarde sandálias, calções e biquínis. O Instituto de Meteorologia garantiu ao i que o mau tempo vem para ficar. "Terça-feira já chove. Depois chegam ventos fortes, seguidos de uma descida gradual das temperaturas e agitação marítima."

"Mas nem tudo é mau. No final da semana, deverá haver "neve nos pontos mais altos durante a madrugada". Troque a prancha de bodyboard pelo equipamento de esqui e dê um salto à Serra da Estrela. Até porque o Natal está a chegar e, em Portugal, serve-se frio e à lareira."

A chuva faz muita, muita falta…mas, em Portugal, perde-se a maior parte da precipitação. Aliás, é quase normal a chuva causar mais danos do que benefícios.

Já desabafei, já estou conformada, pronto! Este ano até foi excepcional, não me posso queixar nadinha. Mas a ideia de pegar em gabardine, guarda-chuva, calçado fechado tira-me do sério! Contente estará quem tem roupa nova para estrear…e também merece!


Mas eu quero o Verão de volta...Quero-te ver no sábado, na Vila. Se faz favor!

domingo, 4 de outubro de 2009

Finalmente, uma segunda-feira como deve ser



Amanhã. Porque é Feriado Nacional. Porque merecemos um fim de semana como deve ser...

Amanhã, a Cidade volta a encher-se de gente e deixo a Vila para trás...mas o meu coração fica cá!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A solidão do poder






Como me sentiria eu se tivesse que demitir um amigo, um companheiro de 25 anos?

Se tivesse que expulsá-lo da minha vida, do meu coração?

Por …traição, deslealdade, enganos? Não sabemos, o certo é que houve um afastamento [nem que seja fictício, mas houve!] …

É como se a nossa amiga, a quem confiamos todos os nossos segredos, aquela cujo ombro está sempre disponível para as nossas lágrimas andasse a dormir com nosso companheiro?!

É como se o nosso amigo, aquele, desde as carteiras da Primária, com quem brigámos, andámos à tareia, às fisgas até hoje andasse enrolado com a nossa namorada?!

É como se a nossa irmã, que amamos desde que nasceu, nos roubasse o emprego?!

É como se

Eu não sei como é [felizmente!], mas calculo que me deixasse arrasada…e só!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A vida tem destas coisas


Parece que estou inspirada para a parvoeira ou então é porque não quero pensar em nada...


Dedução Empírica *

O João estava a cortar a relva do jardim quando repara num novo vizinho a mudar-se para a casa do lado. Curioso aproxima-se dele e após as apresentações da praxe, Miguel, o novo vizinho, diz-lhe que é Professor de Dedução Empírica.



João - Dedução Empírica?! Que é isso?
Miguel - Bem, deixe-me dar-lhe um exemplo... Estou a ver que tem uma
casota para cães. Deduzo que tenha um cão. Se tem um cão é provável
que tenha filhos. Se tem filhos é mais que normal que tenha esposa. Se
tem esposa sou forçado a deduzir que é heterossexual.

João - Isso é muito fixe!
Separam-se e João vai conversar com o outro vizinho, Zé, que também
tinha reparado na mudança para a casa ao lado.

Zé - Novo vizinho... Que faz ele?
João - É Professor de Dedução Empírica.

Zé - Dedução Empírica?! Que é isso?!
João - Deixa dar-te um exemplo. Tens um cão?
Zé - Não.

João - És maricas!


* Recebido por mail, [acho] da Clau.