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domingo, 1 de maio de 2011

Revelações




N’A TELA
“Meu olhar... tu na tela
fotografo em canto e em verso.
Tua pele salgada marco
no rastro dos meus afagos.
Teu seio, meus beijos,
molhados nos rastros do gelo,
me deixam a deriva.
Tal qual um monte de feno,
teus pelos de Vénus me encarceram
num sonhar sereno.
Nas tuas entranhas com meus dedos dormentes
deixo minhas impressões digitais.
Esquecê-la? Jamais...
Nos lábios, o calor de sua febre verão,
E no derradeiro beijo, teu corpo nas nuvens, na tua alma, minha perdição!”

Autor Desconhecido


Algumas (muitas!) pessoas têm perguntado o fundamento de A Tela. Quando criei este perfil, lá nos finais de 2007, creio, simbolizava o evidente: um A Tela, em branco, que todos os dias se renova de cor(es), consoante os sabores, os sentimentos, as variáveis da equação que é A Vida.

Não como referência de instabilidade, mas, digamos, como uma Colecção de Retratos, preenchidos, pintados e em constante (e orgulhosa!) exibição.

Essa é a ambiguidade da imagem que escolhi para apresentar A Tela, imagem polémica para alguns, bela e interessante para outros…Já ouvi de tudo, se isto, de facto, tem interesse para alguém.

Por vezes, não muitas, não vá dar o caso de me habituar (mal!), P. chama-me sweet canvas

Umas vezes, A Tela é doce, noutras, é sarcástica e mordaz...Em perfeita simbiose.

Muito antes da música ilustrar o filme Contraluz (que adorei, conforme tive já ocasião de expressar), A Tela existia por aqui e por ali, nos meus detalhes e pormenores…sobretudo, com metáforas e ironias (nem sempre a subtileza é o meu forte!), mas sempre com alguma contenção.

Essa mensagem foi maravilhosamente aproveitada por Olavo Bilac, que não conheço pessoalmente - apesar de conhecer um dos elementos da banda, este paralelismo, obviamente, nunca foi abordado.



Segredinho: às vezes, escuto comentários a esta música…que me fazem sorrir…discretamente, como não poderia deixar de ser!



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Podia ficar caladinha…




…mas não me apetece.

Deparo-me com uma cidade que amanhece florida por cestos espalhados pelas ruas. Flores jazem, à espera de quem lhes pegue, que lhes peça que traduzam um amor - por vezes longe de ser sentido - que as palavras e os actos calam todos os dias. Gosto de flores, mas nos campos, nos canteiros, nos vasos, onde possam ser apreciadas por todos, muito raramente nas minhas jarras… Num desafio inconsciente, visto-me de rosa fúcsia, envolta nesta cor que tantos apreciam verem-me e que uso e abuso de Verão e Inverno, provocando, quem sabe, assim as forças da natureza e expressando este desejo da Primavera…

Mau seria se precisasse que um dia de calendário me lembrasse…de namorar. Namoro
muito, todos os dias, a toda a hora…e estes dias, de Felicidade com hora marcada…grrr!
 
Hora de almoço, cerco-me de jornais, a troça nasce eminente:
- Esta noite, faria o inter-rail pelos restaurantes mais chiques de Lisboa…para ‘apreciar’ o ar enfadado dos moços, exibindo o sorriso 34 até lhes doerem os maxilares, olhando discretamente para as mulheres dos outros, nas outros mesas, passando depois a olhar as paredes e o tecto e, por fim, nem os empregados escapam…tudo isto, enquanto que a mulher diante de cada um, papagueia sem parar sobre a vida da colega, a bainha da saia da vizinha, as penas espalhadas do periquito, o carro que faz ‘um barulhinho’ (“mas não te preocupes, não deve ser nada”), as artroses da mãe, a surdez do pai, a gripe do irmão e a permanente horrorosa da cunhada…tudo assim, temas interessantes e românticos, preenchidos de imensosssssssss detalhes - os risos à minha volta retêm-me.
- Os restaurantes esta noite estão todos cheios - afirma AG, convicta, enquanto se senta ao meu lado - se quiser, vamos, começamos pelo Eleven…
- O que é preciso é aparecerem, serem vistos - interrompe C. - nem que depois a louça ‘fale’ lá em casa!
- Nem vou tão longe - corto, abrupta - não quero ir tão longe. Podes não estás longe da verdade… o que me irrita mesmo, são as hipocrisias, o amor com hora marcada…e as tolas, que passaram a tarde a esticar as extensões - com esta chuva, vai dar um resultadão - de calças, blusas, blusões e botas, são todas iguaizinhas, nem sei como os homens as distinguem…o que lhes vale, é que eles 'cantam-lhes' sempre a mesma cantiga, e ainda há quem os ouça!
Cá por mim, vou aterrar no 'meu' spa...

Cínica, eu? Nem por isso…talvez só um bocadinho!
 
Prontus…aqui que ninguém me ouve…derreti-me a meio da manhã…porque Tu fazes-me bem!


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Porque…



…acordo linda e resplandecente, apesar das poucas horas de descanso. Prazeres?! Quem os quer, rouba-os ao sono!

Para quando dias de 72 horas, se faz favor? Tenho muitos projectos em desenvolvimento, preciso de tempo.

… Dispenso o melhor aliado das mulheres nestas ocasiões [tradução livre: corrector de olheiras], sinto-me uma gaiata…este estado de espírito surge de dentro para fora, genuinamente transparente. E está SOOOOL!!!

… No entanto, nada me impede de manter alguma análise crítica [siiiim, já sei…dizem que tenho a mania e tal…alguma snobeira intelectual, pronto, já assumi!] e resmungar perante a Sic Notícias: “O Mundo mudou” – ouço-o repetidas vezes. Grrr, o Mundo muda todos os dias, ò totó… para os que partem e para os que ficam; para os que perdem o emprego; para os que recebem más notícias, a quem a doença bate à porta; para os que se vêem sem saída, para os que camuflam medos com arrogância…sobretudo, para os que desistem!

… As Medidas de Austeridade foi a pior decisão que podiam ter tomado [contrario o máxima “não há más decisões, há as decisões possíveis…”], mas não me calo, não me conformo, não me rendo…controlo todos os impropérios prestes a explodir, Grrrrr!

… Vale de Loucos continua no seu melhor, ie, pior é difícil. Mas sempre, sempre uma inovação…quando achamos que já vimos tuuuudo!

Refugio-me [sempre que posso!] nos meus “cantos secretos”, outrora palcos de outros cenários, plenos de cumplicidades, partilhas, gargalhadas e algumas lágrimas! São muitos anos, as árvores são as mesmas e tal como a sucessão das estações, perdem folhas, para outras nascerem…assim somos nós! Permito-me inundar pelos raios de sol, ao longe vejo o Tejo e deixo-me levar.
De sorriso escanqueirado! Entrego-me. Entrego-me ao Sol, aos meus pensamentos, à minha liberdade…

Porque há momentos assim, avassaladores…

Prometes?!

quinta-feira, 11 de março de 2010

[Ainda] A Mais Bela



“(…) Merecem não só esse como também os outros 364 dias do ano. Merecem porque são elas que sofrem preconceitos, são elas que carregam ao colo o nosso mundo, com as suas injustiças e discriminações; porque são o centro nuclear da nossa vivência. É a mulher que é forte quando é preciso, é a que pode perder a luta, mas não os ideais. É delas o aconchego, o sorriso e o abraço. É a Mulher que não deixa cair a coragem, é ela que, de saltos altos, sonha em tocar a sua lua de esperança, que não faz cair por terra um sonho desfeito por um acaso do destino. É a que troca a direita com a esquerda, mas também sabe ser guerreira sem armas para guerrear. É tempestade e bonança. É esposa, mãe, mulher heroína, diamante que não se lapida. Sexo fraco? Só para quem não quer admitir o contrário. Mulher é sinónimo de mistério. Um mistério que nenhum homem alguma vez irá desvendar a 100%. E que belo mistério.”

Paulo Fragoso – RFM (paulo.fragoso@rfm.pt

…quem escreve [também] assim…Porque não manifestam este reconhecimento com maior frequência? Seríamos todos tão mais felizes, caramba…

Segredinho [que estala na ponta da língua, prestes a saltar]: tive a minha homenagem ontem, pela hora de almoço [frequentemente a hora de almoço está relacionada com agradáveis notícias…hum, o prazer da gula…”mastigo” no assunto, é caso de análise]: chegou por mail, personalizada, exclusiva e individual, como eu gosto [sms’s e mail’s standard tiram-me do sério ... a sério … porque me considero diferente – tal como muitas outras que tenho o prazer de conhecer, “somos mulheres diferentes” – e exijo esse reconhecimento, sorry], sincera, algo tímida, mas muito, muito verdadeira…E que me [nos] fez retroceder no tempo…exactamente 30 anos! “(…) Estás muito mais bonita agora (…)”, é só o que eu posso revelar, a parte visível do iceberg, transformado em palavras. E o sorriso que esboço conforme vou lendo, reporta-me à adolescência: quero acreditar que se refere à beleza interior, ao amadurecimento, à postura, à valorização pessoal…
Seja como for, admito, vaidosa, o ego rejubila…é a Primavera!

sábado, 18 de abril de 2009

Para reflectir


“Faz todos os dias uma coisa que te assuste” – Eleanor Roosevelt

É-lhe atribuída esta frase, garanto que não conheço a sua proveniência. Mas não deixa de ser interessante.
Eu não faço. A maior parte das pessoas que conheço, também não o fazem, acho. Estará aqui O Segredo *. Em vez de andarmos a ler livro de auto-ajuda e a enriquecer desconhecidos, que tal transformar as surpresas (ui, quase sempre assustadoras) em conquistas e em sorrisos?
Parece que alguns estagnamos, queremos inércia, o mais low-profile possível…até que passe. Não é altura de mudar de casa, nem de emprego, nem de carro, nem de namorado…é altura de manter o que temos…até que passe…é de aguentar.

Não nos faltará um bocadinho de audácia, de iniciativa, de "vamos lá dar cabo deles antes que dêm cabo de nós!"?

Para reflectir…mas só um bocadinho, se faz favor
* Breve alusão ao livro, que dispensa apresentações…


quinta-feira, 26 de março de 2009

Tirando o pó dos Livros-4













Sou, este há-de vir cá parar... para ler nas férias, e proporcionar momentos de boa disposição.


Quem mais é capaz de guardar um segredo? E que tipo de segredo? Quem aceita o desafio?


A Feira do Livro de Lisboa está a chegar, este ano mais cedo (Haja Deus! e algum dinheiro, se não for pedir muito...) e este é, talvez, o 3º da minha lista. Quem mais tem listas de livros?


Há 3 anos, talvez, comprei 27 livros (creio) na FL.L Senti-me tão feliz...